Dessa vez, eu quis fazer diferente e perguntei se a galera por trás do quadrinho Histórias Quentinhas Sobre Existir topava falar sobre o que os levou a criar essas histórias, e agora tô aqui emocionada e sentindo aquele quentinho de felicidade. Esse negócio de história é um troço bom, né? E fico feliz por existir em mundo com artistas assim que se empenham em criar histórias LGBT+ mais positivas. 

Treze é um quadrinho que eu mal conheço, mas já considero pakas. Você gosta de gatos? Magia? Amor? Coisas sáficas? De dar suporte a artistas independents? Eu sei que você já respondeu sim, então pula no bonde e clica aqui pra comprar o quadrinho.

Com o lançamento do trailer de Capitã Marvel (o filme sai em Março de 2019), um monte de gente está se perguntando como ler os quadrinhos para se preparar conhecendo mais dessa personagem. A notícia boa é que: a Capitã Marvel é uma dos grandes super-heróis mais fácil de ler! Arrisco até a dizer que ela é a única que você conseguiria ler (e encontrar) todas as histórias antes do filme. Veja abaixo como e a ordem de leitura.

Kamala Khan, a Ms. Marvel, talvez seja uma das super-heroínas mais acessíveis para novos leitores - os quadrinhos dela são recentes e têm sido lançados no Brasil pela Panini em volumes encadernados. Você pode conhecer a personagem do 0 e ir acompanhando todas as histórias! Mas por onde você começa? 

Qual é a ordem de leitura dos quadrinhos da Ms. Marvel no Brasil?

Esse é outro que eu fiquei SÉCULOS esperando pra poder ler. Ainda quero ler outro da mesma autora, o Lumberjanes, simplesmente porque a arte é... encantadora. É meio estilo mais de quadrinho de jornal, só que estilizado, e é contado no formato de tirinhas com capítulos de 2 páginas. Eu sempre tinha me interessado, só não tava preparada pra história ser realmente tão legal.

Curiosamente, Monstress, das HQs que eu li é a que eu menos dava atenção. Inclusive, comprei errado confundindo com outra coisa. HAUHAUHAUHA E... acabou sendo a minha preferida.

FINALMENTE. FINAAAAAAAAAAAAAAALMENTE. Faz anos, séculos, eras que eu me apaixonei pela arte de The Wicked + The Divine só que nunca tinha no Brasil e eu não queria ler online, também não tava dando pra comprar lá fora. Até que um dia... EIS QUE SURGE A VERSÃO EM PORTUGUÊS EM UMA LIVRARIA. Capa dura, linda. AAAAAAAAAh.

Como eu falei no meu post indicando o top 5, decidi separar tudo em resenhas próprias. Algumas vão ser curtinhas, como essa, outras no tamanho normal.

Recentemente eu quase não tenho lido, mas percebi que quando leio, tem sido quadrinhos. Talvez por ser mais simples: quase todos dessa lista eu sentei folheando e acabei lendo tudo de uma vez. Talvez porque finalmente consegui alguns títulos bem interessantes. Seja o que for, eles são legais e eu queria indicar.

Eu amo a Mulher Maravilha, eu amo o conceito por trás dela e a história das amazonas, amo como isso pode ser explorado em histórias - mas esse também é um amor que eu tive que lutar pra ter. Na verdade, ela nem é a minha personagem preferida, ela não é aquela que me deixa louca de AAAAAAH EU QUERO. E por um longo período, eu nem gostava dela. Isso foi sempre algo que eu senti e até hoje eu não tinha entendido a razão.

Até esses dias, Nimona estava sozinha na minha lista de HQs-fofinhas-que-tem-muito-a-ver-com-nossa-geração. NÃO MAIS! Na carência por uma história mais descontraída que as de super-heróis tradicionais, achei essa pérola chamada Patsy Walker A.K.A. Hellcat!, que mal conheço e JÁ VIREI FÃ. 

Eu fui assistir Logan só porque eu soube que a Laura Kinney (X-23) ia aparecer. Apesar de eu não ser muito familiar com a personagem, eu sei que ela tem os mesmos poderes que o Wolverine e até recentemente substituiu o Logan como Wolverine nos quadrinhos (tipo como fizeram com a Thor). Então eu tava tipo: mais um filme de Wolverine sendo machão não aguento, mas vamos ver que que isso. E... eu não fazia ideia. 

Na verdade, Nimona é uma uma daquelas raras histórias (ou HQs, pra ser mais preciso) que não parecem com nada do que eu já li. Ou melhor: já que dizem que tudo se recria, é mais apropriado dizer que ela parece com muitas coisas e nenhuma ao mesmo tempo. Uma história que se torna única pela mistura de elementos aleatórios que deu muito, mas muito certo.

Hoje, dia 21 de outubro, foi declarado o dia da Mulher-Maravilha (PELA ONU, vamos relembrar. Que também a declarou embaixadora honorária pela igualdade de gêneros). 

“E daí?”. E daí que, apesar de todo o descaso, ela tá no pódio de super-heróis mais legais de todos os tempos. Vou explicar o porquê e te dar uns motivos pra gostar (ainda) mais dela.

Minha super-heroína favorita faz 75 anos em 2016, e em vez de continuar comemorando em silêncio, decidi compartilhar minhas reflexões aqui. E olha que elas são muitas. Até porque, bom, parece que tem mais motivo pra sofrer do que pra comemorar, e quando as coisas tão ruins é que a gente mais quebra a cabeça e pra entender o porquê e buscar formas de mudar a situação.

Em uma entrevista recente, Greg Rucka, autor do título de quadrinhos atual da Mulher Maravilha, confirmou que ela teve relações com outras mulheres. Ou seja, ela provavelmente é bissexual/pansexual. Essa conversa sobre a sexualidade da Diana não é muita nova, mas o que é novo é o que aconteceu.