Dessa vez vamos discutir aquela polêmica que sempre surge todo junho: e essas marcas todas fazendo embalagem colorida e logo usando as cores LGBT+ pra lucrar na celebração do orgulho LGBT+? Ainda mais que apesar de Parada LGBT+ ser diversão e tal, não é só um mês de celebração. Coisas como homofobia e transfobia são reais e continuam contribuindo pra marginalização da comunidade. Então como é que a gente lida com isso?

O assunto mais falado no dia 10 de abril de 2019 foi a publicação da primeira fotografia de um buraco negro. Ele é enorme, possui tem 40 bilhões de quilômetros de diâmetro, ou 3 milhões de vezes o tamanho da Terra. Esta conquista só foi possível por causa do esforço conjunto de mais de 200 pesquisadores, sendo 40 deles mulheres, que enxergam o universo como matemática, algoritmos e números.

Vivemos num mundo vil, na verdade, numa sociedade vil, consequentemente num mundo vil. Mas vocês entenderam. A estrutura das nossas sociedades humanas estão podres, com pessoas que não possuem um pingo de moral e respeito servindo de base para todos, servindo de modelo e uma crença coletiva de salvação.

Pensei bastante antes de escrever esse texto porque apesar de eu ter visto no dia que lançou e ter amado, eu ainda fiquei com algo na minha cabeça: o filme parece que, por mais que tenha 1 hora e 56 minutos de duração, podia ter mais porque não sei se é por ficarmos tão imersos dentro da história que tudo passa rápido demais, mas isso acontece. Parece que é pouco tempo pra um personagem tão cativante (assim como todos os outros além do principal) que merecia no mínimo 4 horas.

O que não falta em virada de ano é a linha do tempo de todas as redes sociais existentes lotadas com fotos de gente vestindo branco desejando por um ano novo com paz (+ boas energias) e apesar de já termos virado o ano há poucos dias, ainda é importante discutir como não há paz caso não a façamos ocorrer. É simples, não dá pra desejar por algo se você não vai correr atrás disso, dar um jeito de realizar isso, porque o mundo não funciona só de querer algo, a gente tem que se mover, sair do nosso cantinho e fazer ele girar.

Privilégio, uma palavra que não causava tanta comoção há vinte anos, hoje é capaz de destruir relacionamentos e qualquer diálogo.

"Bem-vindos à aula de educação sexual inclusiva"

Com esse tanto de senador e deputado (sem contar o próprio futuro presidente) a favor da não educação sexual nas escolas, além da falta de informação que gira ao redor da educação sexual, precisamos parar com essa hipocrisia cheia de falácia e conversar sobre sexo.

Vivemos numa sociedade que não aceita sinceridade. E quando falo sinceridade, é ser honesto consigo mesmo ou com os outros sem maldade. O capitalismo, as pessoas no poder e pessoas arrogantes são quem lucram com a nossa inabilidade de dizer "não" e de nos expressarmos quando sem vontade de algo, sem querer fazer algo ou simplesmente não gostando de algo (seja atitude, sejam falas, seja produtos, etc.).

O que não falta na internet é essa discussão (ridícula) sobre nazismo ser ou não de extrema-esquerda, e com o objetivo de esclarecer porque os historiadores e pesquisadores afirmam que o Nazismo não era de extrema-esquerda que eu trouxe esse texto para vocês.

O que eu mais vejo, seja na internet ou pessoalmente com pessoas de diferentes idades, é a crença de que sexualidade se trata de uma opção, quando na verdade, não se trata de escolha.