Quem me conhece sabe que eu sou reconhecidamente desmemoriada, mas disso eu me lembro como se fosse ontem: fim de tarde, eu estava no computador lendo Crepúsculo em ARQUIVO WORD, com Still Loving You do Scorpions tocando de fundo durante cenas derradeiras do livro. Quando eu invoco essa memória eu sou capaz de ouvir a música, de enxergar perfeitamente a iluminação do meu quarto e de sentir toda a empolgação e os FEELINGS que esse livro me trouxe. Então, posso dizer tranquilamente que a saga Twilight me marcou de forma absurda por anos da minha vida.

Mas enquanto eu tava vivendo esse momento de paixão, aparentemente o mundo decidiu que Crepúsculo é um lixo. Agora eu te lanço a pergunta::: e por quê??

Março é o mês do dia internacional da mulher, em vista disso, nós do ConversaCult resolvemos fazer uma série de matérias especiais. Eu já tinha levantando a mão no estilo Hermione dizendo querer falar sobre mulheres no mundo literário , e eis que o universo conspira ao meu favor me relembrando sobre a leitura de um “texto” inspirador.

Eu não tinha uma boa autoestima antes de saber quem era Amanda Palmer.

Hoje, dia 8 de março, é o famigerado Dia Internacional da Mulher. É a época de surgir textões sobre o quanto não queremos flores nem chocolate, de falar sobre feminicídio, de agressões e abusos, de desigualdade....enfim, vocês entenderam. Como não podia deixar de ser, nós do CC não queríamos deixar a data passar em branco, mas também não queríamos falar sobre tudo isso.

Então....que tal falar sobre representatividade? Sobre aquela mulher, seja ela fictícia ou real, que nos inspirou, que nos mostrou que podemos ser muito mais do que nos dizem que podemos ser? O resultado INCRÍVEL tá aqui:

Depois de muita treta, falta de dinheiro, finalmente consegui assistir Mulher Maravilha.

Acho que foi a primeira vez que eu chorei de alegria na minha vida.

*Texto publicado originalmente na página Um Filme Me Disse.

Oito de março de 2017. Dia de comemoração e luta: comemorar o que conquistamos e lutar pelo o que nos ainda é devido historicamente.

Sabe, eu sou mulher, e eu não sofri violência doméstica

Eu sou mulher e quando fui escrever o post sobre a série Sweet/Vicious, eu não me sentia confortável pra falar se é um bom relato de estupro, porque eu nunca fui estuprada

Chegou o dia 8 de março, o dia onde a mulher é celebrada. Onde somos lembradas, festejadas, presenteadas com flores, chocolates, felicitadas pelo milagre que é ser mulher.

E nesse dia é que nós temos que bombardear as pessoas com informações, com posts, com revolta, com luta. Porque parece que esse é o único dia onde somos ouvidas.

Então, parte da equipe feminina do CC vem nesse post pra dizer o que gostaria de ganhar nesse Dia da Mulher.

A gente sabe que em março se comemora o dia internacional da mulher e sabemos (mais ainda) que não adianta dar uma rosa em um dia e não respeitá-las em todos os outros. Por isso mesmo, decidimos não deixar passar em branco essa data que simboliza a nossa conquista de direitos para falar sobre as mulheres que produzem conteúdo nesse vasto mundo da internet. Tudo isso pra te ajudar a conhecer ainda mais mulheres maravilhosas e criativas.

Quando eu era pequena, eu via o Dia da Mulher como um momento de homenagear as mulheres grandiosas da nossa vida, mas esse ano eu percebi que isso não é verdade. Esse é um dia pra lembrar que nós, por sermos vistas como mulheres, somos tratadas diferente. Fomos tratadas diferente quando ninguém lembrou que nós éramos capazes de votar também, diferente quando ninguém considerou que éramos capazes e dignas de protagonizar o nosso próprio filme de super-heroínas, diferente quando eles ainda falham em nos reconhecer como pessoas na hora de nos representar. Esse é o Dia da Mulher porque nós ainda somos vistas como "mulheres" antes de ser reconhecidas como pessoas, e isso é fardo que todas nós carregamos. 

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Eu li Universo Desconstruído e decidi ver o que cada conto tinha a oferecer. O resultado é uma análise para discutir literatura, feminismo e ficção científica. A primeira parte você já encontra aqui (clique para ler) e agora vou falar dois 5 últimos contos. O que tem pra hoje Dana? Vamos falar de "protagonista mulher ideal" (existe?), de como ficamos cegos dentro do que acreditamos, da causa da extinção do ser humano, de barriga de mulher e de... dividir o mesmo corpo. Vamos ler! \o/