Carol Cardozo CCdiário

O que aconteceu com nossas expectativas pra 2016?

31.12.16ConversaCult


ÚLTIMO DIA DE 2016, ATÉ QUE ENFIM!!

Eu (Bells) particularmente não tive um ano ruim, mas até eu tenho que admitir que esse foi um ano onde finais e desgraças tomaram o lugar nas redes sociais e na mídia. Poderia escrever um mega textão sobre isso, mas fica pra próxima HAHAHAHA. Enquanto isso, vamos ver como foi o ano pra mim e o resto da equipe.

Será que conseguimos cumprir nossas resoluções de ano novo? Resolvemos pendências? Tivemos surpresas? Essa é a hora da verdade.

>>> BELLS

Então, no penúltimo domingo eu tava reunida com uns migues, ficamos lá fazendo um exercício sobre ano novo e lembrando das minhas resoluções pra 2016 me dei conta de três coisas:

1 - Foi tudo por água abaixo

Eu tinha planejado fazer mais trilhas e outras atividades, comprar todas as expansões do the sims e conhecer tudo o que eu ainda não conheço do Rio de Janeiro. E eu fiz NADA DISSO. Não fiz trilha nenhuma em 2016, muito menos investi em atividades físicas. Os pontos turísticos que me faltavam conhecer da minha cidade ainda me faltam. Acho que a única coisa que deu mais ou menos certo foi o lance do the sims, porque a Dana me deu vários dvds que ela tinha HAHAHAHA.

2 - Eu exagerei nas metas

Achei que tinha sido bem realista, porém NÃO. Comprar TODAS as expansões do the sims? Visitar TODOS os pontos turísticos que não conheço? Que isso, Isabelle? HAHAHAHAHAHAH. Só a das trilhas foi totalmente ok e pra ser sincera não me faltaram oportunidades, só calhou de eu não poder ir, o clima não colaborar, etc.  


3 - Apesar disso, meu ano foi muito bom.

E em todos os sentidos. Comecei 2016 formada, porém desempregada e sem saber que carreira seguir, se eu largava psicologia de vez ou não e o terminei com um caminho traçado, mais ou menos. Me descobri nas neurociências, comecei uma pós-graduação e um curso e agora já consigo visualizar caminhos que antes eu era incapaz de enxergar. Também comecei o ano muito mal psicologicamente e 2016 acabou sendo pra mim o ano do auto cuidado. Aprendi a me observar, a respeitar os meus limites, a me colocar em primeiro lugar, a cuidar de mim. E aprendi principalmente que saúde mental é um processo e ele tem altos e baixos. Estar no baixo não significa fracasso. Além disso,também percebi que graças a umas experiências negativas anos atrás eu tinha uma ideia muito engessada do que seria amizade e não estava dando valor às que eu tenho e não se "encaixam" nesse padrão, enfim. Eu comecei um processo de repensar as minhas relações de amizade e isso me rendeu umas epifanias daquelas.

E o melhor foi ver uma meta antiga virar realidade::: participar de um NaNoWriMo e começar a criar um hábito de escrita. Definitivamente 2016 veio cheio de mudanças.


>>> CAROL

Fui dar aquela olhada marota no post de expectativas pra 2016, fui refletir e ver se consegui fazer o que eu queria no início do ano:


1 - Focar nos estudos (e não me torturar quando não fizer isso)

Comecei 2016 animada pra continuar minha faculdade de Ciências da Computação. MAS eu saí de casa num processo meio conturbado, desanimei com a faculdade, porque, além de eu não estar aprendendo nada novo (eu fazia matérias de Matemática, que eu já tinha terminado numa graduação inacabada anteriormente) e a única matéria nova que eu fazia, que tinha a ver com meu xodozinho programação, não entrava bosta nenhuma na minha cabeça. Eu tenho bloqueio com certos assuntos. Essa é uma delas, puta merda.

Desanimei com tudo, larguei mais um período. Ia voltar no próximo, voltei decidida mas... caralho, não é isso que eu quero, a faculdade que eu estava fazendo não era compatível com meu horário de trabalho, ia chegar um momento (muito próximo) em que eu não ia poder pegar matéria nenhuma e aí ia me sentir na merda de novo.

Tô vendo algumas coisas aí pra tentar voltar a estudar. Estudar o que eu amo, no lugar que eu amo. Sei lá né, veremos.
Essa imagem me define tanto que nem sei
Eu não cheguei nesse ponto de boas,fiquei  pensando que era estúpida e me comparando com outras pessoas terminando a graduação. Inicialmente não pensei que elas tinham condições financeiras melhores do que eu, apoio material (porque né, meus amigos me ajudam demais, mas são todos ferrados que nem eu) e estabilidade emocional (coisa que, como a Bells já disse, são altos e baixos. Alguns altos bem altos e baixos bem baixos).

Acabou que me torturei bastante nesse campo. Não foi legal. E não cumpri essa expectativa.

Não foi bom o bastante.

2 - ESCREVER.

Eu tinha a meta de escrever duas histórias: minha fanfic de Supernatural e uma história romântica (com uma vibe meio trágica no final).

Nem toquei na minha fanfic (peço perdão aos meus 6 leitores no Nyah Fanfiction). Minha história que começou com um tom mais sóbrio, com um cara depressivo que saía pela noite e usava drogas e uma menina tímida que não conhecia nada da vida, e um ensinava coisas pro outro, acabou virando uma história com vibe de filme com trilha sonora de indie rock, com uma menina bissexual guitarrista de uma banda, que foi traída pelo namorado com o baterista da própria banda e os dois se mudaram pro Canadá, deixando ela à procura de outro baterista; e uma menina lésbica que não é assumida pra família, finge que é bela, recatada e do lar mas lá no fundo gosta de uma baguncinha. Escrevi pouco mais de 1000 palavras na NaNo nesse ano, que é muito mais do que eu escrevi em todos os outros anos combinados (que foi um total de: zero palavras), MAS QUANDO MEU CASAL SE ENCONTRA, EU SEMPRE TRAVO. SEMPRE SEMPRE SEMPRE. NÃO SEI O QUE ACONTECE. Aí acabei largando essa história também.

Foi legal ter participado da NaNo (mesmo escrevendo 2% da meta total, só), mas enfim...

Não foi bom o bastante.
3 - Me aceitar mais


Até eu alcançar esse ponto, eu passei por coisas bem ruins, coisas que eu olho pra trás e penso "Meu Deus, que vergonha, eu não acredito que fiz isso". Mas tudo de ruim e vergonhoso que aconteceu serviu pra me levar ao ponto onde eu estou hoje: não é 100%, mas já estou me aceitando bem mais do que antes.

Eu já digo "Não" pra ir em lugares pra socializar com pessoas que eu não conheço (ou que eu não estou a fim de ver). Não vou mentir, fiz isso algumas vezes e foi divertido, mas tem vezes que eu simplesmente não tô a fim. Não fiquei pensando que iam ficar falando mal de mim lá nem nada, foda-se, só não fiz.

Tentei fazer coisas com meu corpo que me deixassem bem, independente dos outros (o que gerou um corte de cabelo tomboy DAORÍSSIMA). Comprei roupinhas em que eu me senti muito gata. Passei a apreciar meus surtos de fangirl e meus conhecimentos sobre coisas aleatórias (numa entrevista de estágio pra uma emissora esportiva eu encantei os caras falando sobre curiosidades do meu time de futebol americano). Acho que pelo menos essa parte das minhas expectativas eu consegui cumprir.

Eu sou o suficiente.


>>> DANA

Eu fui abrir o post do final de 2015 pensando, "ih não fiz nada vamo ver o desastre", mas aí quando fui ver... caralho. Eu queria:

1- Ser como a moça da imagem

("You heard that I was a bitch, right? Well that's not just a rumor. It's true")

Eu não acho que seja como essa mulher, eu também não acho que eu estou tão resistente quanto queria. Mas. O jogo virou. Jesus. Muita coisa aconteceu esse ano. Eu tava até pensando esses dias "pra que que eu me meti nesse negócio de querer ser badass, não era o que eu tava esperando". Ser fofinho e viver de boa não parece tão ruim agora. Mas tanto faz... Apenas vou dizer que parte disso aconteceu de verdade. E eu espero que eu continue me tornando alguém que "diante de uma situação que poderia ser constrangida, ela toma as rédeas e encara os possíveis-opressores". Acho que até sinto que fui uma bitch pra algumas pessoas, mesmo que não tenha sido por querer e nem minha intenção quando coloquei a imagem, eu só queria a coragem. HAUHAUHAUHA

2- Encontrar o "equilíbrio" outra vez

O espírito avatar eu acho que foi mantido, mais que eu esperava até. Eu consegui fazer exercício também. Minha rotina foi meio bagunçada e estranha. Mas no geral, acho que eu melhorei e estamos a caminho de algo melhor.

3- Terminar projetos/ser surpreendida/fazer coisas novas

Relendo essa parte eu tive que fazer até uma pausa pra rir. HAUHAUHAUHAUH PORQUE: "(e mais The 100 pf) (The 100 pode continuar) (pf que The 100 seja bom) (que a Lexa fique viva)"



Sinceramente... não poderia ter dado mais errado.

Mas no geral, minhas exatas palavras foram "Eu quero melhorar a escrita, continuar indo em frente. Também pensei em colocar "ser surpreendida", porque eu não faço ideia do que pode acontecer. Eu realmente espero que coisas que eu nem imagino (boas pf) aconteçam e me levem a lugares inesperados. A vida fica tediosa quando é planejada. Eu quero algo... novo?" e exatamente tudo isso aconteceu. Eu de fato fui surpreendida com a decadência da humanidade. Mas isso me levou em um jornada louca, me fez conhecer gente nova, aprender a falar inglês. Eu lembro que em 2015 eu tava "queria falar inglês com alguém, mas não sei como falar... não conheço ninguém...". Cheguei até pesquisar uns troços de trocar carta online, mas fiquei sem jeito pra me inscrever. E agora eu acabei de enviar uma mensagem pra minha amiga oculta de Portugal, enquanto uma garota da Alemanha me tirou. Em 2016 uma nova realidade cheia de possibilidades se estendeu pra mim e por mais dolorida e fodida que muita coisa tenha sido, não dá pra dizer que pelo menos isso eu consegui.

Também algumas preocupações que eu tinha desapareceram, tipo "tô cansada de ter que explicar pras pessoas que "não, não é que eu não goste de você". Agora não preciso explicar mais nada pra ninguém, porque não tem mais ninguém.

Há.

Terminei com "Enfim, só quero ter um ano bom paz e amor." e... bem. O ano foi 2016. Você já sabe a resposta pra isso. Mas no geral, minhas expectativas não foram tão longe da realidade.


>>> EDUARDO

Por incrível que pareça eu sou do grupinho que achou 2016 incrível e maravilhoso (claro, tirando todas as bostas externas à minha vida, mas que influenciam direta ou indiretamente e que eu não posso mudar). Tanto que eu nem lembrava mais dessas minhas resoluções de ano novo e muito menos estava determinado a segui-las. Mas não é que deu meio certo?

1 - Editar minhas histórias

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Para não falar que eu não fiz nada, eu pelo menos terminei de ler e descobri várias coisas sobre a história que tá me dando muito trabalho a qual eu mais queria editar. Mas, não tô nem perto de dizer que isso aconteceu. EU NÃO EDITEI NADINHA. Falhei totalmente nessa meta que devia ser a mais importante.

2 - Cozinhar mais

Eu acho que essa talvez seja a meta que eu mais cumpri esse ano. Eu cozinhei muito mais pensando e fazer algo muito bom e diferente e que eu me orgulhasse do que pensando em só me alimentar. Talvez estava um pouco implícito nessa meta a coisa toda de "comer mais" Porque MEU DEUS DO CÉU eu comi PRA CARAMBA.

3 - Não esquecer

Eu não me esqueci de não esquecer!!! Usei a agenda do celular como nunca; me esforcei ao máximo para não esquecer as coisas e não é que deu certo? Menos decepções para as pessoas que contavam comigo para certas coisas e menos decepções para mim mesmo com meus prazos.


No final das contas, eu acho que não tinha reparado o que eu realmente precisava quando parei para escrever essas metas. Quando eu olho para trás eu vejo que minha vida caminhou tanto e para um lugar que eu estou gostando de estar que se eu tivesse feito todas essas metas voltadas para conquistar coisas que queria, eu talvez não tivesse conseguido nada.

>>> JOÃO

Se forçar um pouquinho a interpretação, acho que posso dizer que 2016 foi quase um sucesso. Percebam:

1- Não me comparar tanto com as pessoas

E não é que isso aconteceu? Não sei como ou quando, porque nem fiquei com essa meta especificamente na cabeça. Mas teve uma vez que eu tava me comparando com outra pessoa e uma amiga disse: você trocaria sua vida pela dela? Quem você é e o que você faz? A resposta foi não, e desde então eu sempre penso nisso antes de ficar me doendo pelo que não tenho/sou.

2- Ser mais proativo

Esse é relativo, porque no post eu disse que queria organizar mais as coisas e não esperar pelos outros pra tudo. Foi verdade... às vezes. Eu organizei duas surpresas de aniversário com a turma da faculdade, se isso conta. Mas a diferença maior foi em aproveitar as oportunidades que surgem: de trabalho, de estudo, de coisas diversas que antes eu não faria por medo ou vergonha. Até já me comprometi pra um serviço voluntário num projeto de extensão por 2017 inteiro, o que, olha, o João do ano passado recusaria na hora. Já me retorcendo pra saber se foi a escolha certa e no trabalho que vai dar, mas tô longe de pensar em desistir. Acho que é um progresso.


3- Separar mais tempo para a leitura

Esse aconteceu mais ou menos, porque eu ainda li muito pouco esse ano. Mas teve muuuito quadrinho, além de vários filmes e séries, que eu queria conhecer faz tempo. Acho que entendi que eu tenho "fases" pra consumir tipos diferentes de histórias, e que o melhor é aproveitar cada uma delas em vez de sofrer pelo livro que não tô lendo. (AH, li o meu livro favorito da vida esse ano, o que já faz o volume pequeno ganhar em qualidade).


>>> TAIANY

Acho que o que ajudou as minhas resoluções darem minimante certo foi que eu não queria fazer coisas, eu queria ser eu. E nossa, é tão bom ser a gente e eu estou aprendendo isso um pouquinho a cada dia. Nem tudo são flores, às vezes a gente é uma merda de pessoa, mas ehhhh é nosso "eu mesmo". E ainda podemos mudar o que não é legal, não é como se tivéssemos a síndrome de Gabriela ("Eu nasci assim, eu cresci assim. Eu sou mesmo assim. Vou ser sempre assim".) Então posso dizer que as coisas deram certo, apesar de um ano ter sido meio bosta.


1- Não criar (tantas) expectativas

Quando coloquei isso como expectativa (rá) não imaginei que ia dar tão certo. Eu tinha começado a tentar isso antes de 2016 acontecer propriamente (nem lembrava, mas eis que o post não me deixa mentir: "estou tentando com todo o afinco não imaginar as coisas que possam vir a acontecer. As pessoas me falam algo, minha mente começa a trabalhar e eu me obrigo a parar e pensar em outras coisas. Quero tentar deixar acontecer, e se for bom, maravilha, mas se não for, ok."

As coisas aconteceram muito assim mesmo, mas não foi 0 expectativas: tive meus momentos de recaída, de nem perceber que tava fazendo mil planos, imaginando várias coisas etc. Só que em vista de como eu era e como essas expectativas me faziam mal, eu consegui me controlar muito mais e quando percebia que minha mente já tava toda trabalhando nas mirabolanças, eu parava e me trazia de volta pra realidade. Putz, deu muito certo.


2 - Ser a Taiany
No post sobre nossas expectativas eu disse que em 2015 eu tava me descobrindo, tava numa fome de não deixar ninguém me subjugar, mas que em 2016 eu queria harmonizar as coisas dentro de mim, ser eu, mas sem impedir que o outro fosse ele. E tá indo gente. Não acredito que cumpri 100% porque isso é um processo constante, e se a gente não prestar atenção começa a entrar num lugar onde não sabe mais qual é sua voz e qual é a do outro. Mas tem dado certo. Acredito que esse ano, apesar de tudo, eu estive muito mais estável e em paz comigo mesma como há muito tempo não tinha estado. Além disso, a cada dia mais eu venho aprendendo a me aceitar, amar, reconhecer...se continuar assim em 2020 tô dando palestras sobre. QUERO MUITO, QUERO FORTE q

Ser eu mesma é TUUUUUDO isso
3- Voltar a ser esperançosa

Apesar de umas bads ocasionais, eu consegui ser um pouquinho mais positiva. Ainda não alcancei o que quero, aquela menina do copo meio cheio e subindo não tá dando muito as caras, mas pelo menos o copo não tá meio vazio, ele tá na metade, e isso já é muito bom. 

Posso dizer que no geral, eu tive um ano onde estava com os pés no chão e centrada, tirando dois momentos que meio que fizeram tudo degringolar e foi, e está sendo, difícil me manter positiva. Um dos acontecimentos que me destabilizaram foi uns problemas financeiros que tivemos na minha casa, e foi tão pesado que apesar de eu não ter pensado em suicídio, nem nada do tipo, pensei em não existir. Não sei se isso faz sentido, mas eu queria não sentir, não existir para que as coisas parassem de me afetar, tudo tava muito sem saída para mim. Felizmente, aos trancos e barrancos demos um jeito. Ainda é uma questão, mas estou lidando melhor com ela.

O outro acontecimento, é que fui assaltada essa semana, e se toda a sequência de eventos já não tivesse sido horrível e eu já não estivesse estremante abalada, a sensação de ter sua privacidade invadida é desnorteante. Os ladrões levaram meu celular, e eu fiz tudo que temos que fazer depois de uma situação dessa: bloqueei o número, o imei, troquei as senhas, fiz B.O tudo direitinho, mas só conseguia imaginar minhas fotos, meus livros e músicas expostas. Não tinha nenhuma foto demais, nada de nudes nem coisas do tipo, mas mesmo assim eu tava me sentido invadida. Quando você posta uma foto numa rede social ou dá para alguém, você tá permitindo isso, você tá dando o seu consentimento, mas quando acessam isso sem que você queira, pode ser a coisa mais inocente do mundo, a sensação ainda vai ser de violação. Eu nunca tinha me sentindo assim na vida. Não é fácil.

Entretanto, apesar dessas duas situações que foram mais difíceis, ainda vejo como positiva a arvorezinha de esperança que tô cultivando em mim. Que em 2017 ela só continue a crescer. VAI DAR CERTO!




E você, como ficaram as suas expectativas pra esse ano? Acha que conseguiu cumprir suas metas e resoluções ou foi tudo ladeira abaixo? Conta, a gente quer saber!!

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3 comentários

  1. Taiany, toca aqui miga porque passamos pela mesma situação esse ano. Também fui assaltada pela primeira vez na vida, com arma apontada pra cabeça e tudo, e meu celular foi levado. Apesar de ser um aparelho caro (eu tinha ganhado do meu pai, que trocou de telefone, e esperei meses pra usar justamente com medo de ser assaltada, olha só), o que mais me preocupou foi o conteúdo da memória. Eu prefiro imaginar que a pessoa formatou o aparelho (porque tinha senha e o IMEI também foi bloqueado), pra não pensar que ela possa ter tido acesso ao conteúdo. Tinha poucas fotos salvas (e também nenhum nude), mas pra alguém que nem tem rede social, foi de atrapalhar a cabeça.


    2016 foi um ano pesado, mas mesmo tendo que lidar com Retorno de Saturno e tal, até acho que foi um ano válido pra mim. Eu comecei a fazer coisas que achei que nunca faria (tipo faculdade e tatuagem, oi?), liguei o botão do foda-se mais frequentemente (e gente, que alívio) e minha família diz que eu mudei muito (pra melhor) nos últimos tempos. Ou seja, valeu a experiência.

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  2. Andrea nem sei se quero bater minha mão na sua pq é uma merda isso q passamos. Toda vez q alguém era assaltado eu tentava dar apoio, mas agora sinto na pele q é algo q demora a passar. Nossa mente fica assustada por muito tempo e nosso corpo ainda tem reações de medo. Mas tamo aqui ainda bem, e apesar de tudo, bom, tá aqui é a única coisa q pode dar o mínimo alívio.

    Que bom q seu 2016 foi positivo, e melhor ainda q vc ligou o foda-se, faz tão bem as vezes.

    E ehhhhhh tatoo, que demais, acho q esse ano finalmente sai a minha. Aguardemos rs

    Ah, e qual faculdade?

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    Respostas
    1. Nem fala Taiany, eu ainda não consigo andar no bairro, nem no ponto de ônibus, que é praticamente do outro lado da rua da minha casa, eu consigo ir sozinha. Tá foda.

      Então, eu faço Sistemas de Informação, mas tou sentindo que tou fazendo por obrigação, sabe. 2017 já começou nas bad vibes. :(

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