Continuando a série de cartas para os nossos eus de dez anos atrás, aqui está a minha!
Foi uma tarefa esquisita e ao mesmo tempo muito prazerosa. Esquisito por estar escrevendo para alguém que não existe mais nesse plano temporal coisas que ele vai descobrir vivendo. Porém, como sempre, escrever foi uma ótima forma de auto-análise e auto-convencimento. Por mais que o destinatário seja uma outra versão de mim mesmo, a verdade é que o meu alvo é esse Paulo aqui, de agora.
Bom, sem mais delongas, vamos lá: