Bem-vindo ao Aventuras Malucas da Dana, o post onde eu falo sobre a semana na minha vida, no CC, no mundo, no universo. Hoje, trazemos deuses do Olimpo, Mulher Maravilha, crise existencial, criação artística, dramas da faculdade (sempre), conversas inesperadas, o vazio das relações e aquela misturada comum. Aproveite. :)
Essa semana eu estava animada pra falar o que aconteceu, mas não sabia se ia fazer o post. Eu gosto do inesperado. Sexta de manhã não tínhamos um tema do CCSexta definido, eu não tinha planos pra o dia e... uma pergunta descompromissada da Duda me fez passar o dia escrevendo (e quando eu falo o dia, foi desde acordar até de madrugada) e o primeiro post do tema Crise Existencial saiu.
Nos comentários desse post a gente até tava falando sobre fé no inexplicável e escrita é algo que não faz sentido pra mim. Por que eu passei o dia inteiro escrevendo sobre crise existencial? Por quê? E eu me sentia bem escrevendo. Não é algo que eu costumo fazer por obrigação. Ou pra conquistar algo. Eu poderia muito bem nem publicar aquele texto. Sei lá o que acontece, quando vou ver já passou o dia e eu tava escrevendo. Por quê?
Será que isso é a minha vida? Ficar escrevendo?
*começa crise existencial*
Não vamos chegar lá. Vamos parar por aqui e falar sobre a semana. Semana que eu não lembro muito... HAUHUAHAUHA O que eu sei é que eu criei uma rotina de acordar e ficar lendo. Eu ainda não posso falar sobre essa leitura específica, espero lembrar de contar quando eu puder.
Coisas que eu li / ouvi / assistir
(eu não ia colocar isso aqui, mas aparentemente eu necessito compartilhar o que achei) (você gosta disso ou o texto ficaria melhor sem?)
Continuo lendo aquela fanfic Clexa com Zumbis. Toda vez que eu entro no meu email e tem notificação de que atualizou é tipo ganhar um presente inesperado. VOCÊ FOI BEM NESSE DIA, DANA. AQUI MAIS UM CAPÍTULO PARA VOCÊ DORMIR BEM.
Estou ouvindo no listen on repeat Ghost, da Halsey. Girls Like Girls, da Hayley Kiyoko. E Clay, da Hana. Sim, só essas 3 músicas. Já ouvi Ghost mais de 70 vezes seguidas. Aparentemente, só to com vontade de ouvir gente que começa com "Ha" no nome.
Continuei Arrow e GRAÇAS A DEUS MELHOROU. Felicity melhor personagem. Não tá uma coisa maravilhosa, mas eu assisti 5 episódios seguidos e só parei porque me obriguei a ir dormir.
Fiz maratona da season 2 de Carmilla (já indiquei nesse post). Essa temporada parece que tá mais fraca, mas to curiosa pra saber os babados. O QUE TÁ ACONTECENDO COM A PERRY? Eu super acho que não é a irmã da Carmilla que tá causando isso. O que eu mais gostei até agora: essa irmã da Carmilla mesmo. A atriz domina todas as cenas. Omg. Graças a deus eu fiz isso aqui, porque lembrei que tem um episódio maravilhoso que ilustra o que eu falei no meu post sobre o problema de Game of Thrones. Também tem algumas sacadas nos diálogos que fazem valer a pena. De qualquer forma, 9 episódios de Carmilla têm menos tempo que um episódio de Arrow.
LAYOUT SQUAD
(é um título artístico)
Também teve o fim desse ciclo com a layout squad. Não foi tão bom quanto o primeiro. Todos nós uma hora ou outra desaparecemos. Não foi aquilo de HEY, VAMOS TROCAR O LAYOUT JUNTOS. Foi algo isolado. Eu não sei se a entrada do Eduardo e da Bells influenciou, porque muda o grupo e traz incertezas. Eduardo, não sei se você tá lendo isso, mas eu ainda fico sem jeito falando com você. Por outro lado, eu me aproximei mais da Bells no processo. E a Elilyan parece ausente, não sei se é por causa da doença dos gatinhos da Copa (não sei o que é isso, não me pergunte), ou falta de tempo ou sei lá. O mesmo pra o João.
omg. meu avô acabou de me trazer um "sorvete" de abacate com banana que ele fez com uma máquina que ele comprou. mas que porcaria. eu tentei, gente. eu tentei. comi algumas colheres. acho que a banana que ele colocou não tava madura. (nunca falei por aqui, mas meu avô é muito sem noção na cozinha. uma vez ele fez macarrão com cravo. esse é o nível. eu tenho medo de comer o que ele faz. e olha que exemplo de confiança eu aceitar pra comer o novo sorvete dele.) (se eu comer isso tudo acho que morro)
Voltando... acho que a questão do João é que ele tá mais atolado com faculdade/emprego e sem energia pra o mundo. Eu não sei. Eu não consegui encontrar nenhum deles pra ter uma conversa que chegasse a esse ponto.
Aí é a parte curiosa. O vazio das relações é facilmente preenchido com medo. E eu, sei lá, to tentando me conectar com meu monge interno, respirar fundo e dar o tempo que eles precisam pra aparecer quando puderem.
Também me pergunto (o tempo inteiro) se é assim que as pessoas se sentem quando eu desapareço. Quando eu demoro a responder. E acho que eu mesma tive os meus momentos fora-da-realidade durante esse período da layout squad. Eu não posso exigir que as pessoas estejam aqui, presentes, se de repente eu desapareço dois dias sem dar sinal de vida.
Lembrete: tentar dar sinal de vida. todo dia. Vou fazer isso agora.
PESSOAS INESPERADAS SURGEM
OH. Lembrei agora que essa semana eu tive conversas maravilhosas e inesperadas. Com três pessoas: Elilyan, minha tia e meu primo.Com a minha tia foi sem querer. Ela veio aqui em casa, ficamos só nós duas e eu fiquei presa na sala com ela. HAUHAUHA
e me fez pensar que a conexão não é algo que você faz acontecer, é algo que você deixa acontecer. |
Mas ela tava falando da filha dela, que parece que não quer nada, fez 4 matérias esse semestre na faculdade e passou em só 1 e acho que ela tá com depressão, apesar do termo não ter sido utilizado em nenhum momento na conversa, apenas "ela não quer nada na vida". Eu poderia dizer pra minha tia que talvez ajudasse se ela não pressionasse tanto a filha e não já tratasse como se ela fosse inútil. Mas eu fiquei em silêncio ouvindo tudo, porque é isso que eu faço. E... eu vejo um pouco essa situação com uma pessoa soterrada. Caminhões de terra jogados em cima da minha tia, e lá no meio ela criou esse mundinho de sobrevivência, e se eu tirar os palitinhos que seguram ela em pé - tudo desaba. E acho que esse é o tipo de pessoa que eu sou - eu não vou dar uma pilastrinha pra ela viver embaixo da terra, eu vou arrancar toda a areia, todos os palitinhos e construir uma casa nova. Mas.
Mas.
Eu não sei se tenho o poder de garantir que a areia não vai cair e dar segurança. Não por enquanto. Então é melhor deixar a pessoa vivendo na casinha de palitinho.
Ou não. Eu não faço ideia. Não importa. Não sei se importa.
O que importa é que ela falando sobre a filha - que é uma situação bem parecida com a minha apesar de nenhuma de nós ter dito isso em voz alta - me fez pensar muito na minha situação. Me colocou um pézinho a frente pra o lado de abandonar a faculdade.
Nesse dia mais tarde chegou o meu primo. Eu tava me sentindo mal desde domingo, porque ele tinha visitado com a minha prima aqui - bem enquanto eu escrevia o texto da última semana - e eu não tava com cabeça pra isso. É uma sensação estranha, minha cabeça tá em outro lugar, eu não consigo parar e falar com as pessoas ao meu redor. Então no último domingo foi um momento estranho de estamos todos aqui conversando e falando merda, mas não estou realmente aqui.
Aí ele veio na terça. YAY. E dessa vez eu estava decidida a estar presente.
Melhor conversa.
Ele foi pra São Paulo recentemente, com um amigo que é dono de um troço coworking. Pra quem não sabe o que é isso: imagina que alguém tem uma sala, divide em pedacinhos e aluga pra pessoas que trabalhariam em casa ficarem ali, ou para pequenas empresas que não podem pagar um lugar próprio. Então é como ir trabalhar numa empresa, mas cada um tá trabalhando na própria. Torna um trabalho que seria solitário mais social. Conecta pessoas diferentes. É tipo uma casinha pras pessoas alugarem um espaço e irem trabalhar juntas em coisas diferentes. Enfim. Durante a viagem ele conheceu um monte de gente nova levando o próprio negócio e que tá fugindo do tradicional. Gente que quer criar. Tem ideias. Colabora. Trabalha duro. Mas se diverte enquanto trabalha. O bichinho estava: admirado com São Paulo e esse ambiente.
E a gente conversou bastante sobre criação e o mundo e o que fazer da vida. E por conversar, novamente, foi mais eu escutando do que ele falando. É admirável a minha capacidade de esquecer que eu poderia dar dados reais sobre a minha existência. Eu não comentei que eu conhecia um monte de gente LGBT+ e tava ok com isso nem quando ele falou. Ele: "Eu tenho dois amigos gays..." Eu: ... (Pensando: eu acho que eu só tenho amigos LGBT+) Mas se conta em algo, até o fim da noite eu comentei sobre algo transfóbico que ele disse.
Claro que eu não fiquei em silêncio. Nós passamos mais de 3 horas conversando, falamos sobre criação e um monte de coisa. Mas não sei se dei dado concreto sobre mim. Às vezes eu acho que conversar comigo não é conversar com uma pessoa, é conversar com um entrevistador feat. livro de informações. Eu vou questionar tudo o que você falar, ou comentar explicando algo. Eu dificilmente falo sobre como eu me sinto, ou até a minha opinião. Às vezes eu assumo um ponto de vista que nem é algo que eu concordo, mas que questiona o que a pessoa tá falando pra ver o que ela vai pensar. Eu não gosto de dar a minha opinião, porque eu gosto de ver o que a pessoa acha sem influência.
Chega de auto-análise.
Uma curiosidade: Meu primo tá lendo um livro que é como a mesma história do que eu to lendo contada de outro jeito. Daring Greatly, da Brené Brown. E eu A Arte de Pedir, da Amanda Palmer. A própria Amanda Palmer disse que quando leu Daring Greatly foi tipo ELA ESTRAGOU TUDO, ELA JÁ ESCREVEU O MEU LIVRO ANTES DE MIM (aí chamou a Brené Brown pra ajudar no livro). Foi super engraçado, porque eu tava trocando no Whatsapp umas mensagens sobre Divertida Mente com o meu primo, aí eu comentei tipo "No livro que eu to lendo..." e ele "é, o livro que eu to lendo diz a mesma coisa." BOOM.
Voltando ao assunto, essas conversas com o meu primo são boas. Muito boas. Ele é o mais próximo de alguém que trabalha com criação que eu tenho pessoalmente. Desde sempre. Quando eu vim morar no Rio com uns 12 anos, nós ficamos próximos por causa de música. Eu virei a ninja de conhecer bandas novas, ele não tinha internet. *eu gravando milhões de cds com bandas pra ele* (é, eu gosto de indicar música desde sempre) E aí nem lembro como, mas nós começamos a fazer música juntos. (eu fazia as letras com ele e dava palpite) (único motivo de eu não ter tido uma banda é que... bem, você precisa tocar alguma coisa pra entrar na banda) Mas foi muito legal fazer parte desse mundo. Participar de ensaios. Viajar pra gravar música. Ficar no estúdio. Ir a shows. Ter reunião com empresários. Fazer photoshoot. (tenho um pequeno orgulho de uma vez em um show que foram me proibir de ficar no palco e eu disse que era fotógrafa da banda, e consegui HUAHUAHAUHAUHAUHA) (dado importante: eu sou super tímida)
Só que nossos caminhos se partiram. Não sei nem direito, mas coisas de problemas da vida e ignorância geral. Eles também seguiram outro caminho. (meu primo continua fazendo música e trabalha como produtor musical, o que ele descobriu que gosta muito)
Mas ele sempre foi alguém com quem eu pude falar sobre sonhos e não parecia loucura. É como se as pessoas criassem climas ao redor de si. Falar com algumas pessoas é como visitar mundos diferentes. Esse meu primo me faz visitar esse mundo aberto a criação.
*refletindo se eu faço alguém visitar algum mundo com a minha presença, e que tipo de mundo é esse*
Enfim. Recarregou minhas energias. E me fez dar mais dois passos em direção a abandonar a faculdade.
Já a conversa com a Elilyan, foi a que >eu< mais falei. E ela me fez perceber mais sobre quem eu sou e o que eu quero. Mas também me deixou parada no lance da faculdade.
No momento, eu sei que é algo que eu só vou decidir quando as inscrições abrirem outra vez. Eu só sei que eu não queria ficar tão miserável quanto a faculdade me torna. E essa foi só a primeira semana de férias, então eu ainda estou tentando colocar minha vida nos eixos outra vez.
A IMPORTÂNCIA DE SABER DE ONDE NÓS VIEMOS
A IMPORTÂNCIA DE SABER DE ONDE NÓS VIEMOS
Daí as crises existenciais.
Agora (agora: 20:28 domingo) eu não estou tendo nenhuma. Eu to ok. Mas esse negócio é maluco. Daqui a pouco posso ser atacada por dúvidas de POR QUE EU ESCREVI AQUILO FIQUEI MALUCA NADA É POSSÍVEL NÃO HÁ FUTURO VOCÊ VAI VIVER PRA SEMPRE UMA VIDA MERDA FAZENDO COISAS QUE TE FAZEM SE SENTIR MAL ESSA É A REALIDADE. Espero que não.
E, curiosamente, eu nem tava tendo uma crise existencial quando eu escrevi sobre isso (eu tive que ter pra escrever), só que eu tava respondendo a pergunta da Duda. Foi tipo descer no fundo do poço com equipamento de escalar.
Aí o primeiro post (que é só uma parte de tudo. sério, eu nem entrei no assunto ainda. tava só falando como outras pessoas não têm crises existenciais tão tensas: porque elas acreditam em algumas coisas e estão bem com essa verdade. ponto) levou a uns comentários interessantes. Principalmente por eu ver como outras pessoas lidam com isso. O Diego, por exemplo, não tem nenhuma crença religiosa, mas nunca teve problema com perguntas existenciais tensas (por que estamos aqui? de onde viemos? o que acontece depois da morte?).
E conversando com o João hoje tive um exemplo de por que essas perguntas importam.
Se nós dois (Eu e o João) fizemos algo útil nessa fase da layout squad, foi "escrever" uma história genial da Mulher Maravilha. Então estávamos discutindo os mecanismos de funcionamento de uma ilha que passou séculos fora da realidade em um ambiente isolado. Eu precisava saber: Nesse mundo, onde existem deuses do Olimpo, o que eles estão fazendo hoje em dia?
Nisso eu fui embora. Pera, de onde os deuses vêm? Como é que eles fazem essas magias? Como eles simplesmente podem fazer barro virar uma mulher?
Qual é o propósito delas na ilha? E como é que a Diana aprendeu inglês? Se elas sabem inglês, então elas têm contato com o nosso mudam e estudam ele? |
São perguntas parecidas com a da nossa crise existencial. E são perguntas cruciais pra saber como lidar com esse mundo. Pensa só, já começa pelo fato de que nesse mundo deuses existem, são uma existência concreta. Por que, sei lá, Zeus não se mete com o Batman? Ou um titã foge e o Flash tem que lidar? Por que não tem uma história em que o Super-Homem reza aí pra algum e recebe ajuda de Hermes com um novo super-poder? Talvez tudo isso tenha acontecido, eu não sei.
Uma pausa pra dizer que se a gente for refletir sobre o bando de merda que enfiam em história de super-herói e jogar tudo no mesmo caldeirão, como resultado vamos ter um mundo completamente diferente do nosso. Mas uma das coisas legais é justamente a ideia de ter algo extraordinário acontecendo no normal, então é um exercício de suspensão da realidade. Porém, no caso da Mulher Maravilha, eu não concordo com a forma como eles mostram as amazonas, então eu to fazendo do meu jeito e estudando as possibilidades.
A questão é que dependendo da resposta dessas perguntas, muda tudo no mundo. Se a magia dos deuses é algo concreto, será que pode ser manipulado? De onde os deuses vieram? É possível criar deuses? Eu acho que ficar isolado em uma ilha durante séculos te daria bastante tempo pra fazer essas perguntas e pra procurar as respostas. Acho até que elas focariam especialmente em como viver pra sempre mesmo fora da ilha (obs: elas não envelhecem na ilha). E daí vem várias possibilidades. Os deuses não gostando e interferindo, elas começando uma guerra silenciosa contra os deuses ou até vivendo eternamente na ponta da faca, caladas, aceitando a "bênção" sem reclamar (todas as que decidiram não aceitar poderiam ter sido exiladas/assassinadas). E aí surge a possibilidade de uma aventura da Diana contra os deuses do Olimpo. LIGA DA JUSTIÇA VS. DEUSES. Bem, ela de fato mata Ares nas histórias recentes e se torna a deusa da guerra, né? Algo assim. Então é possível. E também é possível que algum deus fique do lado das amazonas e passe segredos. Não tem aquela história de Prometeus que ensinou pra os homens o fogo?
Enfim, mil possibilidades. No caso da ficção, eu tenho que ver o que é considerado canon nos quadrinhos e o que eu posso inventar. Mas a partir do momento que eu invento, eu tenho que obedecer as minhas próprias regras. Isso significa que eu tenho limites do que eu posso fazer, de como lidar, consequências, etc.
O mesmo serve no mundo real. A partir do momento que eu encontro as respostas para essas perguntas (de onde nós viemos? qual é o nosso propósito? para onde vamos?), eu sei como agir. Eu decido que tipo de sofrimento eu posso suportar. O que vale a pena ou não.
Não que eu vá encontrar uma resposta. Mas eu vou encontrar a minha própria verdade em relação a elas. Ah, elas não importam. Ah, tem um ser superior controlando tudo. E não importa o que você escolher (ou não escolher) vai moldar a forma como você vive no mundo.
Isso é a crise existencial. Quando a sua existência está em crise. Quando as bases e razões não são sólidas. Incertezas. Dúvidas. Medos. Insegurança. Ou de uma maneira menos negativa: quando as verdades são desmontadas e você tá tentando reconstruir.
Se você tem verdades consolidadas, você não tem crise existencial. Se a sua existência não é ameaçada, você não tem motivo para duvidar se ela é real.
A minha é. Eu sou um bichinho em extinção. Eu questino as porras das regras da sociedade inteira. Eu não consigo levar a sério nem usar um vestido em um casamento. E eu não quero aceitar ser ferida. Talvez eu não seja um membro funcional da sociedade. Talvez eu não deveria existir, porque, é, nada disso foi feito pensando na minha existência. Mas eu to aqui.
Vamos ver o que acontece.
SEMANA NO CC
Ok, eu queria escrever aqui uma comparação do meu post sobre o perigo da única mulher com o post da Nathalia sobre a homofobia por trás de focarem na questão da fome durante a celebração do casamento LGBT+ no facebook, porque falar "crianças morrendo de fome na África" é uma única história nociva do continente africano.
Não é super legal? Eu adoro quando no CC tem um post discutindo um assunto e aparece outro teoricamente não relacionado, mas que é a prova prática disso na nossa cultura.
Dito isso, a palestra do TED da Chimamanda Ngozi Adichie que eu indico no meu post é crucial pra qualquer conversa sobre representatividade. Fica a dica.
Também to sentindo que a lista de posts da semana no facebook vai acabar. O Paulo tem estado muito mal e se ninguém tiver interesse em assumir, não vai rolar. Será esse o fim do Resumo da Semana? Mas uma pergunta pra você, lendo isso, aquilo é útil?
obs: novo quote lá embaixo atualizado!!
obs: novo quote lá embaixo atualizado!!
Vou encerrar com algo que aconteceu. A Ingrid usou a caixinha de perguntas (rola a página até o fim e na direita do lado do instagram tem um troço de perguntas) pra perguntar se alguém no CC já leu "Dois Garotos Se Beijando" do David Levithan. Ninguém no CC leu. :( Mas a mãe comprou o livro pra o Paulo e ele disse que deve ter resenha nessas férias. Se você quer dividir o seu amor pelo livro em um texto, o CC está aberto também.
Até lá, aqui está o que a Ingrid disse (com autorização dela):
"Eu terminei de ler no ônibus chorando, mandando mensagem pra todo mundo tipo "LEIA DOIS GAROTOS SE BEIJANDO, VOCE PRECISA, O MUNDO PRECISA" e quando desci no meu ponto eu já tava pensando no CC falando sobre, aí lembrei do post de Supergirl e do cantinho pra perguntas... daí tive a ideia de perguntar.
Perguntei se tinham lido porque quando eu termino de ver alguma coisa ou ler gosto de ler o que vocês escrevem porque de um jeito que eu ainda não aprendi vocês traduzem tudo que eu senti enquanto via/lia e transformam em texto (!!!)
E - de um jeito menos egoísta - acho que é um livro que vale a pena ser resenhado por vocês (porque é lindo, impactante, é lindo, incrível, lindo, gay, cheiroso e também é lindo. As mensagens... gente...) porque assim possa talvez alcançar/atingir mais pessoas. Até mesmo você que AINDA não leu."
"porque assim possa talvez alcançar/atingir mais pessoas" esse é o objetivo do CC. Nada mais justo do que fazer a voz dela alcançar mais pessoas. Obrigada por isso, Ingrid. <3
Tenha uma boa semana, leitor. E já pode começar clicando aqui embaixo nas opções do "mostre ao autor o que achou" e também pode comentar, eu adoraria saber como foi a sua semana.
Essa semana vai ter Eliza Taylor no mural da admiração. (?) Veja semana passada.
Essa semana vai ter Eliza Taylor no mural da admiração. (?) Veja semana passada.
Mas eu gosto mais dessa foto aqui, então:
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Resumo da Semana,
sei lá
2 comentários
Então, por onde eu começo?
ResponderExcluirNunca comentei aqui, mas Dana amo seus posts e o jeito como escreve, meio contando meio conversando e você sempre coloca alguma foto da Eliza Taylor ou Alycia Debnam <3333
Falando das crises existenciais, faz tempo que não tenho uma dessas, talvez porque esse primeiro semestre me esgotou tanto, que nem tempo para pensar eu tive. Mas é tão ruim questionar toda sua existência e não achar resposta, geralmente quanto fico assim vou assistir alguma coisa e ver outras pessoas lidando com seis problemas enquanto eu fingo que os meus não existem.
Não entendi muito (nada) desse negocio na Mulher Maravilha, fiquei meio perdida ali um pouco. hehehe
Eu queria escrever alguma coisa quando comecei isso aqui, mas acabei me esquecendo (?)
Beijos.
Juliana <3 Obrigada por comentar aqui, pode comentar sempre que puder. Eu adoro saber coisas assim. <3 E QUE TEM GENTE QUE GOSTA DAS FOTOS DA ALYCIA DE DA ELIZA QUE EU COLOCO HAUHAUHAUHAUHA
Excluiré o que eu faço quando to em crise. ou durmo.
e seu comentário sobre a parte da MM foi muito importante xD HUAHUAHUAH
muito obrigada pelo comentário <3 <3 <3