Beatriz Figueiredo CCFilmes

Mamma Mia: Here We Go Again é um grande fanservice, e isso é maravilhoso

20.8.18Colaboradores CC


Mamma Mia: Here We Go Again é a sequência do musical que estreou em 2008 e que causou um impacto ao contar uma história usando as músicas do Abba como trilha sonora. No primeiro filme a jovem Sophie Sheridan (Amanda Seyfried) convida para o seu casamento três ex-namorados de sua mãe, Donna Sheridan (Meryl Streep), com a esperança de conhecer o seu verdadeiro pai. Em Mamma Mia 2, o passado de sua mãe é contado a partir da época que ela conheceu esses três homens completamente diferentes e como cada um mexeu com o seu coração.

Se você ainda está por fora, Abba foi um grupo sueco bastante famoso nas décadas de 1970 e 1980. Característico da era disco com cabelos permanentes, pantalonas e muito brilho. O filme traz toda essa identidade visual e não tem medo de abraçar o cafona, tornando tudo exagerado e colorido. Mesmo nas cenas onde pede um tom mais ameno, o longa consegue trabalhar esse lado. Para quem gostou do primeiro, cantou junto e se encantou com os personagens, então vai amar a sequência, pois tudo é multiplicado.

O elenco original com Colin Firth (Kingsman), Pierce Brosnan (O Estrangeiro), Stellan Skarsgård (Thor: O Mundo Sombrio), Julie Walters (Mary Poppins Returns) e Christine Baranski (The Good Wife) volta para a continuação e todos parecem estar realmente se divertindo, sem medo de pagar mico. Como se estivessem de férias na Grécia e decidiram fazer um filme. 

Novos rostos também são apresentados, com Lily James (Baby Drive) interpretando a versão jovem de Donna. E o faz de forma impecável. Performa bem, se entrega ao papel e é carismática. Assim como as atrizes Alexa Davies (Raised by Wolves) e Jessica Keenan Wynn (Billions), atuando como as versões mais novas de Rosie e Tanya, respectivamente.


E quem poderia interpretar a mãe de Meryl Streep? Só alguém no mínimo tão maravilhoso quanto, e esse alguém é a Cher. Durante um momento, é difícil entender o porquê dela estar ali, ainda mais quando é levado em consideração que as duas atrizes têm apenas três anos de diferença. Mas quando ela começa a cantar “Fernando”, se torna fácil aceitar a sua presença sem questionamentos. 

Algumas músicas do primeiro Mamma Mia voltam com um novo arranjo para a continuação, outras são apresentadas pela primeira vez. É incrível existir uma música para cada situação da história, como se tivessem sido compostas especialmente para o filme, tornando vários momentos especiais. Principalmente na cena que é dedicada somente à ligação fraternal entre Donna e Sophie. Nesse momento, as lágrimas começam a jorrar.


Mamma Mia 2 é totalmente desprendido da realidade apresentando situações surreais, mas que fazem parte da loucura que é esse universo do filme. É um grande fanservice, feito para quem amou o primeiro e ficou com vontade de saber o passado dos personagens mais velhos. E isso o roteiro acerta, conseguindo contar as histórias do passado e do presente de forma coesa. 

O filme é dirigido por Ol Parker e está em cartaz nos cinemas brasileiros.



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Sobre a autora: Meu nome é Beatriz Figueiredo, sou gastrônoma, cozinheira profissional. O meu hobbie preferido definitivamente é ir ao cinema. Depois, ler. Não sou uma super entendida de cinema, mas sempre tento melhorar a minha compreensão sobre a sétima arte. Aqui estão os meus dois centavos sobre o assunto.



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1 comentários

  1. Acho que é um dos melhores filmes que vi. Mamma Mia se tornou no meu filme preferido. Sua historia é muito fácil de entender e os atores podem transmitir todas as suas emoções. O elenco tambén foi excelente, adorei a participação de Andy Garcia, ele é um ótimo ator. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. O vi recém em Tempestade, foi maravilhoso. É um dos melhores filmes de ficção cientifica é sensacional! Eu gostei a história por que além das cenas cheias de ação extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem.

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