Há vários anos eu me aventurei na tentativa de assistir The Big Bang Theory. Tentativa essa que durou apenas poucos episódios da primeira temporada e a vontade zero de continuar assistindo à série.

Naquela época eu ainda assistia episódios esporádicos quando passava pela Warner e não tinha nada melhor para ver, mas eu realmente nunca suportei o Sheldon. Não era uma série que eu via muita graça e, sinceramente, a pessoa usa uma camiseta escrito Bazinga (ou fala) e eu já tô torcendo o nariz (me perdoem, mas essa série nunca foi pra mim). 

Anos depois eu me deparo com a promessa de uma série focada no passado do personagem e a vontade de assistir nem existia. Isso até a divulgação do primeiro vídeo promocional da série que me fez mudar de ideia por causa da coisa mais fofa do universo que é o Iain Armitage. E não deu outra: me apaixonei pela série, por causa da sua delicadeza e sutileza tão grande, até mesmo nos momentos cômicos. Certamente me impressionou.

A série acompanha um Sheldon de 9 anos que é colocado no primeiro ano do ensino médio (por causa de sua inteligência) e precisa aprender a lidar com tudo isso sendo apenas uma criança. Mas, também acompanha seu crescimento e todas as experiências que o moldaram no Sheldon que vemos em TBBT.

Não foi apenas por causa do Sheldon ou da história da série, mas também porque os outros personagens são muito bem explorados e com a devida atenção pras suas narrativas. Muito difícil não se identificar com a família de Sheldon e mais difícil ainda é segurar a risada toda vez que a Meemaw (Annie Potts) tá em cena.

E eu não posso deixar de lado a Missy, irmã gêmea de Sheldon que vem cada vez mais ganhando espaço na série e é uma das melhores coisas.


A série não foge do padrão de comédia e ainda não teve um grande arco que dura por vários episódios, mas é uma boa pedida pra quem quer rir bastante e até se emocionar com os momentos de fofura extremos.