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Indicação: Degrassi: Next Class.

14.8.17Jota Albuquerque




Conheci Degrassi: Next Class com um amigue e assim que foi dito: 'tem muita representatividade', eu nem esperei, comecei e terminei duas temporadas em um dia e meio. Assim que o segundo dia completou, eu estava terminando a terceira temporada, e entrando em desespero já que eu não sabia se como a outra maioria das séries da Netflix, essa havia sido cancelada também. E foi só quando descobri que tinha outro amigo que assistia Degrassi que ele me informou que dia 7 de Julho teria a quarta temporada, e só deu a gente surtando conversando sobre.


Degrassi: Next Class é a última continuação feita até o presente momento dessa franquia, porém já houveram The Kids of Degrassi StreetDegrassi Junior HighDegrassi High e Degrassi: The Next Generation.

Eu não vou mentir, essa é uma das melhores séries que eu já vi na minha vida quando se trata de representatividade aberta, e normalmente isso é muito pouco, afinal sabemos que representatividade é algo bem recente até, ou muitos se negam e reproduzem os discursos preconceituosos do senso comum. Entretanto não estou negando que antigamente não tinham séries com boa representatividade, porém uma série como Degrassi, isso eu nunca tinha visto.


Tristan me representa quando olho pra essa série.
Ultimamente eu vinha perdendo a esperança com representatividade. E Degrassi me mostrou que nem tudo tá perdido nesse quesito. Afinal, uma série que teve a primeira temporada usando o feminismo como a base, a segunda o racismo e na terceira vários assuntos, para a quarta ter a surpresa que me deixou emocionado.

Para uma franquia como Degrassi existir, é uma revolução enorme, mas quieta. Porque infelizmente, aqui no Brasil é uma série muito pouco conhecida, e foi disso que surgiu minha ideia de falar sobre, afinal, mais gente precisa saber e passar adiante.


Maya e sua frase mostrando meu processo com Degrassi "Honestamente, você é a razão de eu ter superado isso."
Para não prolongar e prolongar e tornar um texto tedioso, vou apontar sobre o que tratam: feminismo, o poder de destruir e criar coisas novas da internet, machismo, racismo, homofobia, bifobia (é bem leve, mas você percebe), tem personagem bissexual, tem personagem não-binárie (só na quarta, mas é um avanço falarem sobre e ter um personagem - e foi esse momento que me fez chorar), fala de suicídio, traição, intolerância religiosa, aborto, amizade, perdão, e muito mais.

E isso é incrível para uma série que tem somente quatro temporadas e em cada uma 10 episódios de somente vinte minutos ter esse poder e abertura sobre os assuntos. Você se sente como se estivesse dentro da série, se apaixona por todos os personagens e evolui junto deles.



Foi uma série que me fez sentir acolhido e representado. Uma série que me ensinou mais. Se você tinha dúvidas sempre que passava por ela na Netflix, espero que não tenha mais. Que a próxima parte da franquia venha! <3


Rezando para a próxima parte da franquia não demorar. Porque pelo que eu saiba ainda vem mais continuação. <3

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2 comentários

  1. sempre vejo essa serie na netflix, e nunca tenho interesse em ve-la, mas gostei da sua resenha e acho que vou dar uma chance sim!

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    1. Ai meu Deus! Que bom <3 ~quando começar me chama em algum texto e me conta da sua experiência <3

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