batDRAMA Dana Martins

Os BATDRAMAS estão de volta! Ou não...

8.7.16Dana Martins


OIII! Quem quer mais Batdrama? Porque falando a verdade: eu sinto falta. Mas eu não quero voltar pra preocupação de encaixar na agenda, etc. Na verdade, infelizmente Batdrama não pode ser minha prioridade agora, então... EIS QUE SURGE A SOLUÇÃO.

Uma mini-newsletter direto no seu email! Mini-porque é no tinyletter, mas se tu me conhece já sabe que não tenho capacidade de falar pouco. Ou tenho, não sei. Não faço ideia do que eu vou fazer nos próximos Batdramas.


De qualquer modo, vambora. 


Se você não me conhece, eu sou Dana, uma das escritoras do CC e que tô aqui desde o início. Tenho 24 anos, e parei a faculdade de Publicidade pra participar de um esquema de drogas internacional.

Imagina HUAHUAHA Não é, mas é quase isso. A parte de parar a faculdade foi sério, depois de muita enrolação e drama e quase morrer, mas aí eu tive que parar pra... pra.... voltar a viver???

E agora não sei onde eu vou parar. Tem dias que eu penso que vou acabar tendo que ir viver na rua, nos dias mais otimistas eu penso que seria legal viajar até outro planeta só pra ver como é. Enfim. No meio disso, acontece o resto:

Eu tento aprender sobre minorias, e representatividade e como mudar a narrativa delas. Na verdade, isso é algo sempre me motivou a escrever na internet: falar o que ninguém tá falando. Eu criei o ConversaCult justamente porque tinha coisas que a mídia tradicional não mostrava, mais em termos de cultura pop mesmo - bandas, livros, séries, filmes - e que eram TÃO BONS QUE TODO MUNDO TINHA QUE CONHECER. 

Só que tem outras coisas que as pessoas não estão vendo. Na verdade, o ConversaCult me ensinou que tinha coisas que eu não via. E a faculdade (RIP) me ensinou bastante a analisar discursos. A mistura disso é que eu fui percebendo que a nossa cultura, e as coisas que a gente cresce aprendendo que são Certas, na verdade são produto dos valores de um grupo dominante.

Para aí um minutinho, não tô falando de uma guerra ou ditadura. Tô falando de: Imagina que seu pai é o "dono da casa", ele controla o dinheiro, ele faz as compras, ele decide o que a família vai fazer - e, pior ainda, ele não escuta o que você gosta. O resultado disso? Abacaxi todo dia e você nem gosta. Novela toda noite mesmo que seu irmão não assista. Uma casa com 2 andares de escada mesmo que sua mãe use cadeira de rodas. Etc. 

Só que essa mini-histórinha é na verdade a história do mundo. Pensa em como bandaids "cor de pele" são bege claro. Onde ficam as pessoas com tom de pele diferente? E ainda mais no Brasil, elas são a maioria da população, mas nós ainda temos a maioria dos produtos sendo voltados pra uma minoria - porque ela é que controla as empresas. 

Enfim, tem muita terra ainda nessa estrada. E o ConversaCult veio me ensinando a ver isso. A aprender que tem pessoas com experiências diferentes da minha. A aprender como repensar quem eu sou e ver o mundo de uma maneira que inclui e melhora a vida dessas pessoas. Parece algo grande, mas não é. Algo que eu aprendi: isso não é algo pra o Embaixador da Paz que ganha o prêmio Nobel, é algo que tem acontecer em todos nós.

Aliás, isso me lembrou de uma das citações que nós colocamos nos marcadores do ConversaCult:

"Se a ideia de viver em um mundo onde tentar respeitar os direitos básicos daqueles ao seu redor e dar valor uns aos outros simplesmente porque existimos é uma tarefa tão desafiadora e impossível que apenas super-heróis conseguem realizar, então que tipo de mundo nos resta? e em que tipo de mundo você quer viver?" - Mulher Maravilha

(o que me lembra que eu nunca enviei os marcadores. não sei o que fazer quanto a isso, send help)

Parece loucura viver assim? Às vezes parece, mas aí eu penso que eu tô viva agora, que nesse segundo, enquanto você tá lendo isso, nós estamos vivendo. E eu não quero passar a minha vida deixando de explorar isso que me interessa só porque eu posso me foder. Eu quero ver o que vai acontecer. Eu quero ver onde eu vou chegar. 

Sinceramente, se eu conseguir me dar +ou- bem o mundo já vai ser tão melhor. Porque eu vou FAZER TODOS AQUELES FILMES DE SUPER-HERÓIS QUE A GENTE QUER. E SÉRIES. E LIVROS LEGAIS. Ou eu vou viajar o mundo, o que eu já tô feliz também.

Então entra Capítulo 2:

307

O número fdp que mudou a minha vida.

Além disso tudo, minha vida tem estado diferente, porque:


Eu não sei nem como começar essa parte, porque é uma coisa muito louca. É aqui: eu faço parte de um fandom que coletivamente deixou de ser fã de uma série, ligou o foda-se, e decidiu fazer as coisas sozinho. Só que não é tão simples, né? 398923823 de gente no mundo inteiro de todas as idades em várias redes sociais em vários grupos com vários interessantes. 

Fiquei aqui pensando e não consigo explicar. Mas o que importa é que eu conheci muita gente legal e talentosa, que gosta das coisas que eu gosto e se importa com representação da mesma forma. Eu tenho aprendido muito fazendo parte disso, e me divertindo também. E CONHECENDO GENTE DO MUNDO INTEIRO. 

Nesse momento, por exemplo, eu podia fazer uma.. como chama? mochilão? mochileiro? Esqueci. Enfim, isso aí. Fazer essa viagem por 79 países ao redor do mundo e conhecer gente de lá. Isso pra mim é MARAVILHOSO, porque esse sempre foi o meu problema???

PAUSA PRA DIZER QUE EU TO REALIZANDO UM SONHO AQUI

Tipo, eu gosto de viajar pela cultura, por pessoas. Paisagens bonitas, lugares, etc, são legais, mas o que eu mais gosto é da cultura??? Se eu for morar na rua meu plano é Amanda Palmezar ao redor do mundo -nnn Vou levar minha amiga Rebeca junto porque ela sabe tocar ukelele e cantar, pra ela conseguir uns dinheiros na rua pra gente. HAUHAUHAUHAUHAHAUHAUHAUH *fazendo sua amiga virar moradora de rua com você*

*Eu volta e meia reflito sobre o que eu faria se fosse morar na rua, porque às vezes eu acho que é uma possibilidade real. Tenho 3 principais planos até agora

Além disso tudo, também escrevo histórias e quero escrever histórias legais, então com certeza no Batdrama vai ter aqueles mini-Clube de Escrita de emergência.

Então, tá aqui o convite, se inscreve aqui pra receber os Batdramas.





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