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Dangerous Woman: um mês de estreia do CD, um mês tocando no repeat

21.6.16João Pedro Gomes


Hoje (dia 20 de junho, que é quando o João do passado está escrevendo isso aqui) faz exatamente um mês desde o lançamento do último álbum da Ariana Grande! Acho que já fazia um tempinho que não saía um CD pop tão viciante assim, então vai ter post pra comemorar. Música pop é uma coisa importante, gente. Temos falar sobre ela :D

Vamos começar com verdades: eu adoro Ariana Grande. Se me perguntassem depois de um dia horrível o que eu usaria pra me recuperar, com certeza seria uma sessão de soft-pop-terapia, e ela seria a primeira da playlist. Sim, eu realmente tenho uma playlist com esse nome, até coloquei aqui agora pra ajudar a enfrentar o dia de trabalho e os trabalhos pra fazer e já sinto os efeitos HUAUHA

Mas apesar de ter inúmeras músicas fáceis de gostar com aquele climazinho de canção de ninar, ou um ou outro single mais agitado e genérico, sempre achei meio difícil de encontrar nos CDs uma música que fosse realmente…. UAU.

Foi aí que saiu Dangerous Woman.


DANGEROUS. WOMAN.


Eu vou te dizer o que é Dangerous Woman: Dangerou Woman é a música do ano. 

Mentira, não é. Não esqueçamos de Formation. Mas com certeza é a que eu mais ouvi(rei), assim como o CD de mesmo título, que já tá faz um mês em repeat no meu Spotify.  

Eu não sei bem explicar por que essa música é tão boa. Talvez a gente sempre entre num estado de choque involuntário quando uma ex-pessoa de série teen toma um rumo mais ~ousado, né (por ousado, leia-se seguro da própria sexualidade). Ou pode ser mesmo só uma rajada de ar fresco entre essas músicas em que a pessoa fica gemendo e sussurrando no meio da música pra dizer “olha que sexy” “olha como eu tô te seduzindo” “olha o orgasmo no seu ouvido”.

Com essa foi diferente, não teve esse apelo excessivo. Pelo contrário, o vocal tá impecável como sempre. O solo de guitarra no fundo foi sensacional. Teve um refrão marcante E com alguma letra dessa vez (não só a mesma expressão repetida tipo Focus, focus on me ou One less, one less problem x35421524). 

Foi uma ótima música. Mesmo. A versão a capella tá aí pra provar.

(se você ainda não viu esse vídeo, faça esse favor a si mesmo)



Aliás, falando no geral, ele é mais uma prova de como sempre vale a pena ouvir o CD todo do artista que você gosta. Geralmente o que vira single são as apostas mais seguras, e você acaba deixando de descobrir muita coisa boa. Acho que eles tentaram contornar isso com esse CD lançando mais ou menos uma faixa por dia antes do lançamento oficial, dando tempo pra todo mundo ver como esse álbum tá cheio de experimentos diferentes que ela não costumava fazer.

Eu até levei um susto colocando pra ouvir pela primeira vez, porque a primeira faixa, Moonlight, apesar da letra bonita e o instrumental interessante que me lembrou RPG, é exatamente igual ao que ela vinha fazendo anteriormente. Mas já passa pra faixa dois e PEGADINHA! Começa Dangerous Woman. Se ela parece deslocada a principio, ao menos serviu como uma despedida bem-vinda da fase anterior. 

E esses experimentos seguem pelo resto do álbum. É só pegar Greedy, que parece saída direto de uma coletânea dos anos 80, ou Side To Side (ft. Nicki Minaj), que flerta bastante com o reggae. Tudo parecendo dizer que chegou a vez da Ariana Grande sair da zona de conforto e ir além do estilo Mariah Carey adolescente que todo mundo associa a ela. As músicas que fogem do tradicional e, como ela mesma definiu antes do lançamento, são uma evolução natural do seu trabalho, foram as melhores do disco DISPARADO. 

Ok, claro que esse é o terceiro CD dela, e era de se esperar que a transição pra mulher perigosa não fosse tão brusca assim. Só pelos títulos das músicas já dá pra deduzir que todas continuam falando sobre romance e relacionamentos, por exemplo. Isso não é exatamente ruim, mas tem horas que dá uma sensação abstrata de mesmice??? Acho que por ela ter ficado no mesmo estilo por dois discos seguidos, teve uma saturação do tema e da roupagem tradicionalmente romântica. Por isso, as faixas diferentes do habitual são tão boas.

Soma-se a isso o fato de que algumas músicas não se livraram da maldição dos refrões desvitaminados. Everyday, por exemplo, deixa de se destacar por sofrer desse mal. Já outras, como Knew Better / Forever Boy e Thinking Bout You, são fracas por inteiro mesmo, dessas pra pular sem dó. Parece que foram escondidas nas faixas finais de propósito. 

Mas, a verdade? A mudança não precisa ser brusca, não. Se ela acha que ainda tem mais a dizer sobre amor, o importante é trazer com uma roupagem nova, com algo que não soe como mais do mesmo. E isso ela fez consideravelmente bem (:

(Fica a diquinha pra você que não ouviu ainda. Playlist do Spotify tá aqui embaixo, só apertar play. A gente tem que aproveitar as ferramentas que a internet nos dá, né? Se tiver sem tempo ou paciência pro CD todo, Dangerous Woman, Into You, Side to Side e Greedy devem bastar. De nada :)

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6 comentários

  1. Como é que tu não falou de Leave Me Lonely? A MELHOR CANÇÃO DO ÁLBUM! A letra e melodias são lindas e ainda conta com os vocais da maravilhosa Macy Gray. Concordo com você que o álbum tem algumas canções fraquinhas, mas na prova dos nove até que é muito bom.

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    1. Então........... eu meio que não gostei de Leave Me Lonely UHAHAUHA Tô em minoria, acho, e até concordo que é ótima em letra e melodia, mas acho que só não faz meu estilo mesmo e acabou passando batido perto das outras :P

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  2. Me senti uma pessoa horrível quando fui comprar o meu primeiro CD da vida e acabei comprando My Everything. Mas me perdoa e não desiste de mim, eu gostei mais. Apesar que Into You acaba comigo. Depois de acompanhar essa belezura durante uns 5 anos e ter uma boa ideia de como é ser fã de Ariana Grande, eu meio que estou perdendo a paixão louca que eu tinha por causa dessa mudança dela. Mas quem sabe não sou surpreendido, né? Depende da fase...

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