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Orange (mangá): um shoujo pra chamar de meu

16.3.16Colaboradores CC


Shōjo, shojo, ou shoujo (se pronuncia SÔJO, agora dá pra fazer bonito perto dos amigos otakus) é comumente traduzido como “manga para menininhas” mas como aqui no CC a gente não cai nessas definições tendenciosas vamos explicar o negócio direito :). Esse gênero é basicamente histórias de romance, cheias de clichês, casais fofinhos, que vão te deixar suspirando por todos cantos da casa. Porém, vamos deixar claro que nada disso torna esse gênero uma história boba, muito pelo contrário. Orange é um exemplo disso.


A série composta por 5 volumes de Ichigo Takano conta a história de Naho, uma colegial de uma pequena cidade do interior do Japão que em seu primeiro dia de aula recebe do seu “eu do futuro” uma carta misteriosa contendo várias ações que deve tomar para não se arrepender no futuro. Mais tarde, Naho descobre que o tal arrependimento é em relação a seu amigo/crush Kakeru. Ele vai sofrer um acidente, e segundo a Naho do futuro, ela poderia ter evitado.


Quando li essa sinopse fiquei super “AaAaA” na banca de jornal, juro. Esse assunto de volta no tempo é tão sensível e acho que todo mundo já quis poder ter feito algo diferente no passado, seja dizer algo de uma maneira diferente ou ter iniciado a conversa com alguém que achou legal em uma festa, mas não teve coragem. 

A Naho do futuro manda cartas para seu presente contando como seria o seu dia e no final, dicas para que a Naho do passado/presente faça algo, por exemplo “elogie a roupa de fulano que ele vai ficar feliz” ou “não tenha vergonha de conversar com cicrano, você vai descobrir que ele é uma pessoa incrível” e por aí vai. Porém, conforme o presente vai mudando algumas cartas começam a perder o sentido, porque se você muda o atual o presente, o presente da futura Naho passa a não existir mais. Não sei se deu para entender, mas a ideia é ter essa confusão mesmo: a partir do momento que você muda o passado, o futuro acaba mudando também, para melhor... ou pior. 

Vou parar de falar da história porque qualquer coisa que eu disser pode virar spoiler, então não vou estragar a graça para ninguém. Se você quer se iniciar no mundo dos quadrinhos japoneses e também filosofar sobre a vida, escolhas, e rir das atrapalhadas da protagonista e sua turma, Orange é uma ótima opção para começar.

O preço é 14,90 e vende em qualquer banca de jornal ou livraria. Até agora (fevereiro/2016) foram lançados 3 volumes. Infelizmente, como o preço é tabelado, vai ser difícil encontrar nas livrarias mais barato do que o sugerido, mas em sebos físicos e online (Estante Virtual) é possível encontrar preços mais camaradas. 








Quem escreve: Meu nome é Liv (também conhecida como Livia Cadete), sou estudante de jornalismo. Tenho dificuldade de me definir, mas com tempo percebi que a minha melhor definição seja o clichezão nerd: apaixonada livros, música e filmes. Compartilho também de uma obsessão por qualquer coisa que venha do leste asiático.

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2 comentários

  1. Gente, AMOOOO mangás, mas ultimamente, mesmo com essa grande variedade, não tenho achado muitos do meu gosto. Às vezes, namoro uns na banca que frequento, mas como não tem sinopse e eles são lacrados, fico com medo de arriscar. Gostei muito dessa indicação e com certeza vou procurar! Ainda mais que é curtinho. Me dá agonia essas histórias que parecem não ter fim, tipo Ataque aos Titãs, que é ótimo, mas cadê final à vista?! (Falando nisso, preciso continuar lendo ele e Parasyte. :)

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  2. aquele momento em que eu queria já ter a minha propria renda para falir numa banca de jornal :)

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