Café Intergalático Carol Cardozo

Impressões sobre o nosso primeiro Café Intergaláctico no Rio

24.10.15ConversaCult


Nessa quinta feira a editora Aleph, nossa parceira, realizou o segundo Café Intergaláctico aqui no Rio de Janeiro. Esse evento basicamente fala sobre os lançamentos do mês em questão, além de outros que estão por vir, como também muito, mas muito assunto nerd. Podemos dizer que o Café Intergaláctico é um encontro de fãs de cultura pop e ficção cientítica, onde o pessoal da Aleph nos passa informações incríveis e a gente surta.

Eu (Bells), Carol e Taiany estivemos lá e é claro, surtamos muuuito e estamos cheias de notícias e novidades para espalhar para vocês nesse post.


>>> TAIANY

Quando você começa a acompanhar algo que já tem milhares de fãs, vem o medo de ser excluído ou diminuído, e eu tinha justamente esse medo em relação ao universo Star Wars e de ficção científica no geral.  Então imagine como eu me senti amedrontada ao ser convidada para ir a um evento onde o foco seria essas duas coisas? Mas a Aleph...ahhh a Aleph! Foi a anfitriã perfeita, e ainda me deixou mais à vontade ao dizer que um dos objetivos da editora é iniciar, encaminhar e acolher os novos fãs de Guerra nas Estrelas, porque ao meus ouvidos era como se eles dissessem "vem jovem padawan, agora você faz parte da família".

Esse é o modo como a Aleph trata
os fãs novos de ficção científica <3

E como se não bastasse isso, a editora é linda, as pessoas que trabalham nela são lindas e eu quero trabalhar lá também porque eles dão nomes legais para as funções. Por exemplo, o CEO da empresa na verdade é o C3PO, e quando você liga para a editora a gravação é SENSACIONAL (vontade de ficar ligando só para ouvir e morrer de rir), sem contar que a filosofia da empresa é algo que nos faz acreditar no mundo literário, existe toda uma preocupação com os fãs e querer agrada-los mesmo que isso não seja tão rentável financeiramente.

Mas eu não sabia disso tudo até ir ao evento que a Aleph organizou aqui no Rio de Janeiro. Bom, o evento foi longe da minha casa, mas eu não reclamei porque além de ter sido num cinema super legal, tudo é longe da minha casa, ou seja, já estou acostumada a fazer baldeações entre conduções.  Chegando lá tivemos um café da manhã bem gostosinho e finalmente entramos para o evento, que mesmo tendo começado atrasado, não foi ruim porque chegamos bemmmm atrasadas e não ficamos esperando. E mesmo que tivéssemos ficado teria valido a pena, porque tudo foi mega divertido e bem nerd, teve até um tradutor falando sobre dois livros que ele traduziu sobre Star Wars.

E falando nisso, mostraram um videozinho sensacional sobre a relação saga/fãs, e aí no final...NÓS GANHAMOS O LIVRO STAR WARS MARCAS DA GUERRA QUE A EDITORA NEM PUBLICOU AINDA!! No kit que todos receberem ainda veio 3 bottons, marca páginas e...OUTRO LIVRO, SIM, ISSO MESMO, GANHAMOS DOIS LIVROS. Esse foi o Eu sou a Lenda, que mesmo não tendo a palavra zumbi propriamente dita, é o primeiro livro que fala sobre o assunto (eu não sabia disso).

As coisas que vieram nos nossos kits

Se vocês pensam que acabou por aí,  estão muito enganados: teve sorteio de kits (eu, Bells e Carol não fomos sorteadas. #chorosas), cujo um dos kits era TODOS,  EU REPITO, TODOS OS LIVROS DE STAR WARS ALÉM DAS DUAS TRILOGIAS CINEMATOGRÁFICAS (#chorosaduasvezes). Mas apesar de não ter sido dessa vez que fui agraciada com a vitória em um sorteio, saí do evento feliz e contente igual criança quando abre os presentes de natal. Eu definitivamente não sabia que a Aleph era uma editora tão legal. Ela acabou de ganhar uma perseguidora...ops, uma seguidora.


>>> CAROL

Quando a Bells veio perguntar pra mim e pra Taiany se a gente queria ir no evento da Aleph só faltou eu entrar pelo whatsapp, chegar na casa dela e gritar SIM, PELO AMOR DE DEUS, ME LEVA. Como fã de Star Wars (e ficção científica) há 18 anos, como não querer ir na editora que tá popularizando ficção científica como gênero literário no Brasil? Não tem como! Então eu acordei (atrasada), coloquei minha linda camisa de Star Wars e lá fui eu demorar quase 2 horas pra chegar no local do evento (Taiany mora longe dos lugares onde as coisas acontecem. Bem, eu moro mais longe que ela.). Eu encontrei Bells e Taiany, uma num estilo vintage fofo e a outra num vestido listrado chique e matador ao mesmo tempo, e me senti muito mal vestida com minha camisa com estampa nerd, calça jeans e um all star levemente surrado. Mas aí, amiges, chegamos no local do evento e tinha pessoinhas arrumadinhas sim, mas o que mais se via era camisas com motivos nerds e especialmente DE STAR WARS. Me senti assim: 

"Chewie, estamos em casa."

Depois de um coffee break maneiro, e nos perdermos da Taiany porque ela saía correndo sem avisar, começou o evento. O primeiro a falar foi o Rafael Prado, gerente comercial da Aleph. Ele falou um pouco sobre o crescimento da editora, especialmente desde 2013, e explicou pra onde vai cada fatia das vendas dos livros. Não fazia idéia que a editora levava tão pouco da venda de um livro (a gráfica ganha mais que a editora!). Mas aí no meio dos exemplos de quanto a editora ia faturar com determinado preço e determinada tiragem, foi falado algo que nunca vou esquecer: o exemplo era de um quadrinho do Neil Gaiman com o Dave McKean, e de 80 mil reais, a editora ia faturar 3600; então ele solta "Tá vendo, a gente não só publica livro pra ganhar dinheiro não, publica também porque sabe que o livro é bom e quer que vocês leiam" (não lembro exatamente as palavras, mas foi nesse sentido). Quase levantei e bati palmas pro moço. Hoje é gerente comercial, mas ele começou como vendedor em livraria, e homenageou os livreiros também, falando como eles eram importantes pras vendas da editora. O evento poderia terminar aí que já teria sido lindo.

Depois entrou o diretor geral, Adriano Fromer, falando como ele negociava manuscritos pra publicação aqui no Brasil (ele acabou de voltar da Feira de Frankfurt, na Alemanha), como a Aleph mudou o foco pra ficção científica (ela tem 30 anos, 30!! Não fazia ideia. Antes eles publicavam manuais de computação, livros sobre turismo, coisas assim), como o pai dele tentou trazer livros de ficção científica pra cá nos anos 90, e como eles foram pioneiros em trazer esse gênero, que era ou ignorado ou não aproveitado por outras editoras. Ele deu altas dicas de livros (caso você esteja lendo isso, fiquei doida pra ler "Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?"), e enquanto falava, deu pra notar que não era simplesmente um diretor preocupado em ganhar dinheiro, ele realmente ama e se importa com os livros. Nós pudemos ver as etapas pra escolha de capa de "Eu, Robô" (spoiler alert: MUITAS opções foram feitas até chegar à capa final), e aí veio Daniel Lameira, falando de...

Star Wars.

Minha reação ao ver que tinha um segmento todo
sobre Star Wars.

Daniel veio falando de várias curiosidades sobre a saga, sobre os livros publicados, contou a história sobre a Legião 501 (o maior fã clube de Star Wars do mundo, que entrou no universo expandido e vai aparecer nos próximos livros. Vale a pena pesquisar como ele foi criado, a história é incrível, me fez chorar). Logo depois o Adriano voltou e ele e o Daniel falaram sobre mais Star Wars (FALA, FALA MUITO, NUNCA É DEMAIS STAR WARS), sobre o contato da Aleph com os leitores via mídias sociais (já curtiram a página deles? Sério, eles são os melhores), sobre os lançamentos (do universo de Star Wars e outros de ficção científica, além do selo novo Goya), e entrou no palco o tradutor de alguns livros de Star Wars no Brasil, André Godirro. Vou te falar uma parada: o maluco MANJA MUITO de Star Wars. MAS MUITO MESMO.

Entre os lançamentos do universo de Star Wars que eu estou ansiosíssima é O Último Comando, o último livro da trilogia de Timoth Zahn (que vai estar na Comic Con Experience, em dezembro, E SPOILER ALERT:: VEM PRO RIO TAMBÉM. Segundo os papos lá, deve ser na Livraria Cultura); Troopers da Morte, que é basicamente Star Wars se encontrando com The Walking Dead. E segundo o Adriano, aparecem dois contrabandistas, um bonito e o outro muito peludo IF YOU KNOW WHAT I MEAN; Como Star Wars Conquistou o Universo, que é meio uma biografia de Star Wars (Adriano, Daniel e André estavam MUITO loucos com esse livro, preciso ler assim que sair), e o autor, Chris Taylor, também vai vir pro Brasil (se eu não me engano. Na hora de Star Wars já tava empolgada horrores, posso ter entendido errado xD).

 


Mas nenhum lançamento me deixou mais nervosa e pulando que Marcas da Guerra, do Chuck Wendig. Esse é o primeiro livro que liga o final de O Retorno de Jedi à O Despertar da Força, e poderemos achar pistas sobre o próximo filme nesse livro. Também ficou maluco pra ler? Ele vai ser lançado no fim de novembro.

OLHA QUE CAPA BAPHÔNICA
(qual é, é da Aleph, não tem a menor possibilidade da capa ser feia)


"Mas que pena", você diz. "Queria ler agora", você diz.

ADIVINHA QUEM GANHOU A PROVA NÃO REVISADA DO LIVRO E VAI PODER LER ANTES DE TOOOOODO MUNDO? É ISSO AÍ, NÓS TRÊS, BABY.

GOSTARIA DE AGRADECER NÃO SÓ A DEUS
MAS TAMBÉM À ALEPH.

Explicando: o livro tá todo imprimidinho, fofinho, com orelhas, capa linda, mas o texto ainda não foi revisado, por isso podem ter erros de português e essas coisas. Mas honestamente, não me importo com erros de concordância se eu posso ler a história um mês antes do livro sair xD

Além desse presente MAIS QUE INCRÍVEL, nós ganhamos também um outro lançamento da Aleph, Eu Sou a Lenda, do Richard Matheson. Você sabia que esse livro foi publicado em 1954? Eu sabia. Você sabia que nesse livro teve a primeira aparição de zumbis na cultura pop (apesar de serem chamados de vampiros)? Isso eu também não sabia, como a Taiany. Essa edição da Aleph, além dessa capa SENSACIONAL de capa dura, ainda tem uma entrevista do autor em 2007, no fim do livro. Ah, a propósito, sim, essa é a história daquele filme com o Will Smith.

Uma manhã com minhas amigas, caras que amam livros e ficção científica tanto quanto eu, e ainda sair levando marcadores, bottons e dois livros maravilhosos: não tem como ser ruim.


>>> BELLS

Depois desse relato em detalhes da Carol (da próxima vez que você disser que sua memória é inútil vou esfregar esse post na sua cara) e dos surtos da Taiany, nem tenho mais o que dizer. Só sei que se eu já admirava a Aleph antes pelo seu contato com os fãs nas mídias e o seu trabalho incrivelmente lindo com as capas dos livros, agora eu estou completamente conquistada. Um dos moços disse durante o evento que queria resgatar esse contato, essa fidelidade entre o leitor e a editora e bem, vocês conseguiram. E tenho certeza que não foi só com a gente.

Definitivamente passarei a ir em todos os eventos que a Aleph fizer aqui no Rio.

OLHA A NOSSA FELICIDADE

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