Vida de escritor... brasileiro é um post mensal sobre o que os autores brasileiros estão fazendo para se destacar.
Há um tempo conheci o escritor
Sergio Carmach através da divulgação de seu livro Para Sempre Ana no twitter.
Mais tarde, acabei lendo esse livro em ebook por causa de outro movimento de
divulgação que ele fazia. Agora, vou contar aqui um pouco sobre a nova ideia
dele.
Em um post recente no blog oficial do autor, Luzia Barbosa (que ajuda na divulgação do trabalho dele), apresentou
o mini-livro. Uma versão física do livro Para Sempre Ana só que menor e mais
barato para o autor bancar. O objetivo é dar o livro aos donos de blog que vão
resenhar, desse modo eles vão ter uma leitura confortável e ainda guardar uma
lembrança do autor.
Livro pequeno, pocket book, livro de bolso... não é exatamente uma novidade, mas é uma ideia abandonada. Além de mais econômico para quem quer divulgar, ainda vale lembrar que a “novidade” chama atenção (mais um motivo para falar do livro) e fã adora livro em tudo quanto é forma.
Livro pequeno, pocket book, livro de bolso... não é exatamente uma novidade, mas é uma ideia abandonada. Além de mais econômico para quem quer divulgar, ainda vale lembrar que a “novidade” chama atenção (mais um motivo para falar do livro) e fã adora livro em tudo quanto é forma.
Coleção de um fã com vários livros repetidos. |
Entenda um pouco mais
(sobre essa
relação de troca e por que o mini-livro é uma boa ideia.)
Há muitos blogs de resenhas por
aí, de pessoas que decidiram dividir na internet sua paixão por livros. A
partir disso, surgiu uma relação de troca: a editora dá o livro, o dono do blog
faz a resenha. Todos felizes para sempre, né?
Não é bem assim se você for um
escritor, sozinho, tentando fazer isso. A solução, muitas vezes, acaba sendo o
ebook, mas o ereader ainda não é uma realidade, então a leitura não é tão boa
quanto em um livro. Além disso, esses resenhistas têm uma paixão pela versão
física do livro e receber um arquivo na internet não é grande coisa, principalmente
com tanta opção aparentemente melhor por aí. Sendo assim, restam duas soluções
imediatas: A) o autor paga para as pessoas lerem. B) o autor conta com a boa
vontade alheia. Ou, se você fizer como o Sergio Carmach, busca uma própria.
O mini-livro é uma alternativa mais barata que o autor
encontrou de presentear os resenhistas com a versão física de seu livro, mas
sem falir para isso. Ele vai divulgar, aumentar o vinculo com o leitor e todo
mundo sai feliz.
Abaixo uma imagem de comparação entre a versão comum e o mini-livro. Você pode encontrar mais imagens aqui.
Livro comum e mini-livro |
Sobre quem teve a ideia: Sergio Carmach é autor de Para Sempre Ana, lançado pela editora Caravansarai, e está usando os blogs e redes
sociais para divulgar seu trabalho.
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1 comentários
Olá, Dana! Como vai?
ResponderExcluirVida de escritor brasileiro certamente não é facil e achei muitíssimo interessante a proposta do Sergio Carmach. Os e-books provavelmente nunca causarão no leitor a mesma paixão que as folhas, os livros físicos...
Particularmente falando, gosto da ideia dos pockets. Tenho vários aqui que comprei a preços beeeeeeem econômicos e que em nada diferem na qualidade. Claro que, caso perguntarem-me qual prefiro, diria o grande, mas isso em nada muda o conteúdo, sem contar que a versão de "Para Sempre Ana" ficou um charme de bolso =)
Beijinhos,
Ana - Na Parede do Quarto