[Uma pequena interrupção: esse é o primeiro post de uma das novas integrantes do blog! Oi, Isabelle! Todos digam "oi" para a Bells! :D]

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Inicio essa resenha com primeira coisa que falei quando li a última frase do livro: QUE COISA MAIS LINDA.

Encantos do Jardim consegue ser mágico mesmo tendo personagens e situações comuns, uma das características que mais gosto em um livro.

A história gira em torno principalmente de Claire e Sydney Waverley, duas irmãs assombradas pelo seu passado, mas que tomaram rumos totalmente diferentes em suas vidas: a primeira fez a casa da família e a rotina seu lar, enquanto a segunda saiu pelo país a fora tentando ser como a mãe rebelde, mas acaba encontrando uma situação complicadíssima da qual tenta fugir. Apesar das diferenças, uma coisa as une: a herança Waverley.

As mulheres da família Waverley são conhecidas pela cidade por seus talentos estranhos e um jardim especial, repleto de flores comestíveis que influenciam os degustadores de formas diferentes e a famosa macieira, que desperta medo e curiosidade graças aos seus frutos, que ao serem mordidos, proporcionam uma visão do maior acontecimento da vida da pessoa. Sério gente, a árvore acaba se tornando uma personagem importante ao longo da história. Uma ÁRVORE! How cool is that?

Há também pontos de vista de outros personagens que não deixam de ter sua importância como Bay, a filha fofa de Sydney que finalmente encontra seu lugar, Fred e Emma que em tempos diferentes passam por uma situação difícil em seus relacionamentos e Evanelle, que graças ao seu dom vive por aí carregando uma sacola recheada de objetos que serão úteis para alguém quando menos se espera. Na minha opinião, ela é umas das personagens mais encantadoras dessa história.

Algo que eu achei muito legal é que cada família dessa cidade é conhecida por algum atributo. Os Hopkins se casam com mulheres mais velhas, as mulheres da família Clark possuem um lendário poder sexual... uma coisa meio típica de cidade pequena, que passa aquela sensação de “aqui todo mundo se conhece”. É algo que pode ser confortável para alguns e sufocante para outros, e o livro mostra bem isso.

Um ponto muito legal também é a humanidade dos personagens. A Claire tem pavor de sair da sua zona de conforto, de deixar alguém se aproximar, por puro medo de ser abandonada e ao longo do livro ela vai crescendo, se libertando dos seus fantasmas e se permitindo ser feliz. E não só ela como os outros personagens também crescem, também localizam seus problemas e fazer o movimento para mudá-los, sem deixar a história pesada ou arrastada. Você vai acompanhando as histórias ansiosamente, torcendo para que tudo dê certo para todo mundo.

No final da sinopse localizada na orelha do livro, há a frase: “Terno e mágico, Encantos do Jardim é uma história que enfeitiçará até o mais cético dos corações” e eu concordo plenamente. O meu já foi enfeitiçado.