por Dana Martins
- Série O Inimigo - Livro 1
- Autora: Charlie Higson
- Editora: Galera Record
- Autora: Charlie Higson
- Editora: Galera Record
- No skoob
- Próximos: "The Dead", "The Fear" e "The Sacrifice".
OBS: Ainda não foram lançados no Brasil, mas a editora nos respondeu no Twitter que o segundo só será lançado ano que vem. Já e o último só sairá lá fora em setembro de 2012. Leia no final do post sobre eles.
OBS: Ainda não foram lançados no Brasil, mas a editora nos respondeu no Twitter que o segundo só será lançado ano que vem. Já e o último só sairá lá fora em setembro de 2012. Leia no final do post sobre eles.
Mini-crítica:
"O Inimigo" é um livro de zumbis* no estilo de "Gone" do Michael Grant e segue a mesma lógica de livros de Sidney Sheldon ou Meg Cabot: é aquele que você sabe que vai satisfazer para passar o tempo e divertir. Ao mesmo tempo, até por ser sobre apocalipse, consegue tratar de alguns temas mais sérios (aliás, tem até distopia, apesar de não ser exatamente distópico). A história se passa em uma Londres em que todos com mais de 14 anos começaram a ficar "doentes" e o livro foca em um grupo de crianças que se refugiou no supermercado Waitrose. Um ano depois da contaminação elas percebem que o único jeito de continuarem vivas é atravessar Londres para chegar a um (possível) lugar seguro.
*Não são exatamente zumbis, veja na resenha as diferenças.
*Não são exatamente zumbis, veja na resenha as diferenças.
Quer saber mais? Clique abaixo para conferir a resenha completa.
Depois de Apocalipse Z eu percebi que gostava de histórias com zumbis e, consequentemente, me interessei por livros do tema. Foi assim que eu eu fiquei com vontade de ler "O Inimigo". Eu não sabia muito o que esperar. A Andresa, do Leitura & Fofuras, tinha me falado que adorou. Eu não conseguia realmente imaginar um livro de zumbis para crianças (como parecia ser).
Universo
"O Inimigo" conta a história de um mundo em que uma doença atingiu todos acima de 14 anos, transformando-os em algo muito parecido com zumbis. A diferença para uma história comum de zumbis é que nenhuma criança pega doença, então não tem o medo louco de ser mordido. E, como já estão todos transformados, não há o risco de uma surpresa desagradável. O que aconteceu é que uma hora os adultos começaram a ficar doentes e saíram comendo quem estava no caminho. No final, só restaram as crianças que precisaram dar um jeito de se organizar e sobreviver.
*Outro diferencial desses zumbis é que mostrando esse lado "humanos doentes", alguns conseguem criar fragmentos de pensamento. Algo muito parecido com "Sangue Quente", mas os zumbis de lá estão mais para sobrenaturais.
Sinopse
A história se passa em Londres um ano depois da doença se espalhar e foca em um grupo de crianças que vive no supermercado Waitrose. O problema começa quando eles percebem que cada vez precisam ir mais longe para buscar mantimentos e se continuar no mesmo ritmo em breve não restará ninguém para contar a história. Felizmente, surge um garoto falando que do outro lado de Londres, no Palácio de Buckingham, está seguro e há alimento. O que é muito bom para ser verdade... Bem, agora eles só precisam chegar até lá.
No começo, achei o livro um pouco lento e em parte me desanimava por causa dos estereótipos (às vezes até como se fosse um adulto falando de coisa se "criança" sem entender), mas conforme a história se desenvolve e você conhece os personagens essas coisas acabam ficando esquecidas. Você termina querendo saber o que vai acontecer com os personagens e preocupado com o que vai acontecer.
Isso nos leva a uma das coisas interessantes do livro: não há um protagonista. A narração vai mudando de foco conforme a história continua e dependendo da importância do personagem (mas sempre entre o grupo do Waitrose). E o que isso tem a ver com preocupação? Em algumas situações, tipo ataque de zumbis ou em um Jogos Vorazes, por mais que você fique louco para saber como a situação vai se resolver, você sabe que o personagem principal vai terminar bem. A não ser que o autor decida trollar geral e termine o livro no estilo "ele virou para o lado e viu o cano da arma a poucos centímetros."* Já em "O Inimigo", como não há um personagem principal, todo mundo corre risco de vida e você não sabe quem vai chegar ao final.
*Eu tinha vontade de fazer um livro desse tipo, porque a história é sempre sobre o que sobrevive, mesmo que a maioria morra. Acho que isso mataria um monte de gente de susto (aqueles com azar que teriam lido antes disso se tornar um grande spoiler) e o livro provavelmente não venderia. Ou, se vendesse muito, causaria depressão coletiva por constatarem a fragilidade da vida.
Outras coisas que merecem destaque nos livros envolvem as próprias crianças. Apesar do grupo do Waitrose ser o principal, esbarramos com vários outros grupos, tipo o de um supermercado perto, umas garotas "caçadoras" no maior estilo Ártemis, o dos garotos do castelo e ainda mais. O legal é ver que cada um se organiza de uma forma diferente, tipo "mini-sociedades". Temos exemplos de estilo democraria, alguns parecidos com distopia, outros totalmente anti-governo... Aliás, acho que esse é o ponto alto do livro. Não sei se eu concordo em tudo, mas é legal quando há uma discussão do papel de líder e coisa assim. Tudo isso tão inserido na história que não chegaria "incomodar" como um texto "educativo".
Há tantas crianças que é tipo uma coleção enorme de personagens com mil características diferentes. Eu não posso realmente falar muito sem dar spoiler, mas vou citar os meus preferidos: o Bobo, o Garoto e a Sophie. O primeiro não é que eu goste, mas a forma como ele foi construído me chama atenção. O Garoto pelo mesmo motivo, mas eu também gosto de como ele é. Já a Sophie é porque me lembra à Katniss e isso basta. Nenhum desses tem muito destaque, mas você pode ver que até esses são trabalhados. Acho que o autor buscar criar personagens no estilo metáfora para "tipos" da nossa sociedade.
O livro lembra um pouco a "Gone", mas não como cópia (apesar de ter algumas semelhanças, tipo a ausência dos adultos e risco de vida por algum motivo). Eu achei um tão bom quanto o outro e acredito que sejam para o mesmo público. Eles não são livros necessariamente mais infantis (são até pesados em algumas horas), o que acontece é que são livros sobre uma realidade (sem cortes) com protagonistas crianças/adolescentes. Não tem como um garoto de 12 encarar a situação do mesmo modo que um de 30. "Jogos Vorazes" eu reclamo de estar na prateleira infanto-juvenil, mas "O Inimigo" e "Gone" ficam bem ali*.
*O que não significa que alguém mais velho pode aproveitar, né? Eu aproveitei.
Sobre alguns dos personagens:
Como a narração do livro evolui conforme você vê uma hora ou outra como certos personagens encaram tal situação, achei que valia a pena você conhecer alguns antes de começar a ler. Arran é o líder respeitado, aquele cara atleta do time da escola e admirado por seu bom coração; Maxie é a vice-líder e é uma espécie de versão feminina do Arran, em uma escola ela deveria ser a do tipo inteligente e de personalidade forte; Aquiles como o próprio nome mostra é o guerreiro, ele é do tipo valentão, mas talvez não tão burro quanto o estereótipo; Ollie é o cérebro, sabe lidar com as situações, mas não é covarde e corresponde ao arqueiro na posição de guerra do Waitrose; Freak e o Deke são melhores amigos do estilo "só a gente se entende" e antes da contaminação tinham certo problema com as leis e andavam pichando as ruas; Callum é um dos vigias do supermercado e, por ele, nunca mais saia de lá; Bernie e Ben, os emos quase iguais (Bernie, garota; Ben, garoto), são tipo os engenheiros e deram um jeito de tornar o supermercado mais protegido e facilitar a vida sem energia elétrica. Esses são só alguns deles. Uma das coisas que mais me "impressionou" no livro é como essas crianças conseguem se organizar criando várias funções para cada um e utilizam até posição de guerra.
Próximos livros
Se você é desses que se irritam com séries, fique tranquilo porque O Inimigo não é exatamente uma série. Os livros seguem alguma ordem cronológica, mas não existe um protagonista e a historia de "O Inimigo" é praticamente completa, então os outros* seguem mais como "histórias de outros personagens no apocalipse" enquanto tem uma continuação de alguns dos personagens de "O Inimigo". É mais para quem gostou do mundo e dos personagens do Charlie Higson. Também não parece que "The Sacrifice" será o último. O autor pode escrever livro sobre esse universo até cansar e inventar uma cura.
*Quer dizer, pela sinopse pareceu que "The Sacrifice" vem depois de "The Enemy", mas focando em outros personagens.
Sobre a nota: Eu fiquei em dúvida entre 3 ou 4, mas ficou com 4 por dois motivos: 1) para o público, com certeza vale 4; 2) por tudo isso sobre sociedade e personagens que eu falei. Não é o livro da minha vida, mas acho que está no mesmo nível de Meg Cabot, Sidney Sheldon ou "Glimmerglass" para o próprio estilo. É aquele livro com narração que flui bem, vai te entreter e é uma opção segura para quando procura algo do estilo ("Ah, hoje estou com vontade de ler um livro assim...").
Universo
"O Inimigo" conta a história de um mundo em que uma doença atingiu todos acima de 14 anos, transformando-os em algo muito parecido com zumbis. A diferença para uma história comum de zumbis é que nenhuma criança pega doença, então não tem o medo louco de ser mordido. E, como já estão todos transformados, não há o risco de uma surpresa desagradável. O que aconteceu é que uma hora os adultos começaram a ficar doentes e saíram comendo quem estava no caminho. No final, só restaram as crianças que precisaram dar um jeito de se organizar e sobreviver.
*Outro diferencial desses zumbis é que mostrando esse lado "humanos doentes", alguns conseguem criar fragmentos de pensamento. Algo muito parecido com "Sangue Quente", mas os zumbis de lá estão mais para sobrenaturais.
Sinopse
A história se passa em Londres um ano depois da doença se espalhar e foca em um grupo de crianças que vive no supermercado Waitrose. O problema começa quando eles percebem que cada vez precisam ir mais longe para buscar mantimentos e se continuar no mesmo ritmo em breve não restará ninguém para contar a história. Felizmente, surge um garoto falando que do outro lado de Londres, no Palácio de Buckingham, está seguro e há alimento. O que é muito bom para ser verdade... Bem, agora eles só precisam chegar até lá.
No começo, achei o livro um pouco lento e em parte me desanimava por causa dos estereótipos (às vezes até como se fosse um adulto falando de coisa se "criança" sem entender), mas conforme a história se desenvolve e você conhece os personagens essas coisas acabam ficando esquecidas. Você termina querendo saber o que vai acontecer com os personagens e preocupado com o que vai acontecer.
Isso nos leva a uma das coisas interessantes do livro: não há um protagonista. A narração vai mudando de foco conforme a história continua e dependendo da importância do personagem (mas sempre entre o grupo do Waitrose). E o que isso tem a ver com preocupação? Em algumas situações, tipo ataque de zumbis ou em um Jogos Vorazes, por mais que você fique louco para saber como a situação vai se resolver, você sabe que o personagem principal vai terminar bem. A não ser que o autor decida trollar geral e termine o livro no estilo "ele virou para o lado e viu o cano da arma a poucos centímetros."* Já em "O Inimigo", como não há um personagem principal, todo mundo corre risco de vida e você não sabe quem vai chegar ao final.
*Eu tinha vontade de fazer um livro desse tipo, porque a história é sempre sobre o que sobrevive, mesmo que a maioria morra. Acho que isso mataria um monte de gente de susto (aqueles com azar que teriam lido antes disso se tornar um grande spoiler) e o livro provavelmente não venderia. Ou, se vendesse muito, causaria depressão coletiva por constatarem a fragilidade da vida.
Outras coisas que merecem destaque nos livros envolvem as próprias crianças. Apesar do grupo do Waitrose ser o principal, esbarramos com vários outros grupos, tipo o de um supermercado perto, umas garotas "caçadoras" no maior estilo Ártemis, o dos garotos do castelo e ainda mais. O legal é ver que cada um se organiza de uma forma diferente, tipo "mini-sociedades". Temos exemplos de estilo democraria, alguns parecidos com distopia, outros totalmente anti-governo... Aliás, acho que esse é o ponto alto do livro. Não sei se eu concordo em tudo, mas é legal quando há uma discussão do papel de líder e coisa assim. Tudo isso tão inserido na história que não chegaria "incomodar" como um texto "educativo".
Há tantas crianças que é tipo uma coleção enorme de personagens com mil características diferentes. Eu não posso realmente falar muito sem dar spoiler, mas vou citar os meus preferidos: o Bobo, o Garoto e a Sophie. O primeiro não é que eu goste, mas a forma como ele foi construído me chama atenção. O Garoto pelo mesmo motivo, mas eu também gosto de como ele é. Já a Sophie é porque me lembra à Katniss e isso basta. Nenhum desses tem muito destaque, mas você pode ver que até esses são trabalhados. Acho que o autor buscar criar personagens no estilo metáfora para "tipos" da nossa sociedade.
O livro lembra um pouco a "Gone", mas não como cópia (apesar de ter algumas semelhanças, tipo a ausência dos adultos e risco de vida por algum motivo). Eu achei um tão bom quanto o outro e acredito que sejam para o mesmo público. Eles não são livros necessariamente mais infantis (são até pesados em algumas horas), o que acontece é que são livros sobre uma realidade (sem cortes) com protagonistas crianças/adolescentes. Não tem como um garoto de 12 encarar a situação do mesmo modo que um de 30. "Jogos Vorazes" eu reclamo de estar na prateleira infanto-juvenil, mas "O Inimigo" e "Gone" ficam bem ali*.
*O que não significa que alguém mais velho pode aproveitar, né? Eu aproveitei.
Sobre alguns dos personagens:
Como a narração do livro evolui conforme você vê uma hora ou outra como certos personagens encaram tal situação, achei que valia a pena você conhecer alguns antes de começar a ler. Arran é o líder respeitado, aquele cara atleta do time da escola e admirado por seu bom coração; Maxie é a vice-líder e é uma espécie de versão feminina do Arran, em uma escola ela deveria ser a do tipo inteligente e de personalidade forte; Aquiles como o próprio nome mostra é o guerreiro, ele é do tipo valentão, mas talvez não tão burro quanto o estereótipo; Ollie é o cérebro, sabe lidar com as situações, mas não é covarde e corresponde ao arqueiro na posição de guerra do Waitrose; Freak e o Deke são melhores amigos do estilo "só a gente se entende" e antes da contaminação tinham certo problema com as leis e andavam pichando as ruas; Callum é um dos vigias do supermercado e, por ele, nunca mais saia de lá; Bernie e Ben, os emos quase iguais (Bernie, garota; Ben, garoto), são tipo os engenheiros e deram um jeito de tornar o supermercado mais protegido e facilitar a vida sem energia elétrica. Esses são só alguns deles. Uma das coisas que mais me "impressionou" no livro é como essas crianças conseguem se organizar criando várias funções para cada um e utilizam até posição de guerra.
Próximos livros
Se você é desses que se irritam com séries, fique tranquilo porque O Inimigo não é exatamente uma série. Os livros seguem alguma ordem cronológica, mas não existe um protagonista e a historia de "O Inimigo" é praticamente completa, então os outros* seguem mais como "histórias de outros personagens no apocalipse" enquanto tem uma continuação de alguns dos personagens de "O Inimigo". É mais para quem gostou do mundo e dos personagens do Charlie Higson. Também não parece que "The Sacrifice" será o último. O autor pode escrever livro sobre esse universo até cansar e inventar uma cura.
*Quer dizer, pela sinopse pareceu que "The Sacrifice" vem depois de "The Enemy", mas focando em outros personagens.
Sobre a nota: Eu fiquei em dúvida entre 3 ou 4, mas ficou com 4 por dois motivos: 1) para o público, com certeza vale 4; 2) por tudo isso sobre sociedade e personagens que eu falei. Não é o livro da minha vida, mas acho que está no mesmo nível de Meg Cabot, Sidney Sheldon ou "Glimmerglass" para o próprio estilo. É aquele livro com narração que flui bem, vai te entreter e é uma opção segura para quando procura algo do estilo ("Ah, hoje estou com vontade de ler um livro assim...").
Classificação:
(4/5 conversinhas)
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5 comentários
Nem tinha me interessado tanto pelo livro, mas agora com sua resenha, fiquei sabendo mais da história e achei que pode ser uma boa leitura. Se eu tiver oportunidade vou ler com certeza, o livro faz meu estilo literário. Gostei bastante da resenha!
ResponderExcluirAbraços, Joshua
pensamentosdojoshua.blogspot.com
Adorei a resenha. De verdade, o livro me pareceu muitíssimo interessante, o que me causou surpresa por eu não gostar tanto de histórias, digamos, de zumbis. Acho que o fato dos personagens serem crianças lutando para sobreviver deixou a história interessante. E não há lugar melhor para cenário delivro do que Londres, não?
ResponderExcluirO livro entrou pra lista dos que eu tenho que ler ainda este ano. Espero que eu consiga-o logo *-* Fiquei super ansioso para saber mais sobre ele.
Obrigado pela resenha incrível ;* Abraços!
Ahhhh um dos meus livro preferidos *-*
ResponderExcluirEu adorei O Inimigo do inicio ao fim, mas como li há muitoooo tempo não me recordo de algumas coisas! Não acho que o livro seja para um público mais jovem não, apesar dos personagens serem novos. É um livro que tem cenas de virar o estômago dos mais fracos talvez rs.
Uma coisa que não gostei foi a editora não ter feito uma divulgação do livro quando lançado porque ele nem é conhecido pelo pessoal aqui, pode perguntar por aí que a maioria nem vai saber que livro é esse!
Eu já li e recomendo a todos que gostam do gênero a ler! Ele realmente me lembou um pouco Gone, mas no sentido que você disse, se passa num mundo sem adultos e as crianças tem que enfrentar os perigos.
Comprei The Dead e The Fear em inglês mesmo porque sei que a Galera não vai lançar tão cedo as continuações e eu AMEI mesmo esse livro e estou esperando ter um tempinho pra poder continuar a série.
PS: Eu jurava que The Fear seria o último! Tinha ouvido falar isso na época que li O inimigo e não tinham boatos de um 4º livro o.O Agora ferrou porque terei que comprar quando lançar kkkkk.
Bjs.
http://www.leiturasefofuras.com.br/
Eu amo esse livro. E adorei a resenha, descreveu bem o que eu pensei, mas eu avaliei como 5. É o tipo de livro que eu adoro ^^
ResponderExcluirE eu acho que esse livro seria ótimo para o público adulto, também.
É uma pena que vá demorar rpa lançar os outros livros da série aqui.
http://overdoseliteraria.wordpress.com/2012/11/06/o-inimigo-charlie-higson/
Eu gostei bastante de O morto...mas vi que não lançaram os outros livros...tens alguma ideia se serão lançados?
ResponderExcluirMuito boa a tua crítica de O Inimigo! parabéns!