Ariel Carvalho CCConversa

O Walk The Moon e eu

19.9.17Ariel Carvalho


Eu gosto de brincar que conheci o Walk The Moon quando o Nicholas ainda tinha cabelo normal, antes de tanta cor na banda. Era 2012, eu estava nos últimos momentos do meu ensino médio, e eu descobri a banda do mesmo jeito que descobria quase tudo na época: através de tumblrs de Glee.

A música era a gostosinha "Shiver Shiver" e, depois de ouvi-la aproximadamente um milhão de vezes, acabei num vídeo do Darren Criss "promovendo" a banda. Demorou um tempo até eu pegar o álbum para ouvir mas, desde a primeira vez que o ouvi, me apaixonei.



Apesar do álbum ter algumas músicas que não me interessavam tanto, eu fiquei tão viciada nele que ouvia quase todos os dias depois das aulas (agora já na faculdade). O que era curioso, porque a vibe do Walk The Moon não era a mesma das bandas que eu estava acostumada a ouvir.

Eu, fã de indie triste, pulava pela casa cantando (ou melhor, gritando) Anna Sun, pintava minha cara de várias cores para parecer membro da banda, me divertia horrores ouvindo as músicas deliciosas deles.

Nicholas Petricca homão da porra 
No finzinho de 2014, eles lançaram o "Talking Is Hard", um álbum também dançante e também delicioso demais de ouvir, que se tornou um dos meus favoritos bem rápido. Você provavelmente conhece ele por causa de "Shut Up And Dance", mas foi "Aquaman" que me fez gritar AAAAAAAAAAAAAA internamente por muito tempo.

A música fala sobre aquela coisa do medo de se apaixonar e de ser correspondido, e mostra como o amor é angustiante e delicioso. Todas as vezes que ouço, eu sinto uma coisa boa que eu não sei como explicar, mas está lá.

Você diria não a esses homens?
Adiantando para 2015, eu ainda não tinha superado o Talking Is Hard (ainda não superei, mas releve), e o Lollapalooza Brasil me anuncia um show do Walk The Moon. Eu sentei e chorei. E não quero dizer de forma hiperbólica, eu literalmente sentei e chorei. Juntei todas as moedinhas, guardei todo o dinheiro que não tinha e fui de excursão bate e volta no domingo para vê-los (e a Deusa Florence também).

Eu não sei explicar o que aconteceu naquele show. Eu fiquei chorosa o show inteiro, e parecia que eu ia explodir de tão plena que eu me senti ouvindo o WTM tocar. O show acabou e eu, soluçando, liguei pra minha mãe pra dizer que eu ia me endividar para ir ao show deles no Rio também.

Foi uma das melhores noites da minha vida, e eu talvez tenha chorado tudo que podia quando tocaram Aquaman, mas saí daquele show sentindo que não dava mais para existir uma Ariel que não amasse loucamente o WTM. Então eu fiz o que achei que era a coisa certa a se fazer: uma tatuagem. Carrego esses quatro caras de Ohio na minha pele e no meu coração e meu Deus, como amo essa banda!

Tem sido uma delícia ver meus meninos, minha banda, crescerem e ganharem o mundo, fama, e sucesso. Me sinto uma mãe orgulhosa, e amo ser fã desesperada dessa banda incrível. <+>

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1 comentários

  1. Só passei pra dizer que eu sei o que você tá sentindo, só que no meu caso é BTS. E em consideração e amor por esse post tão amorzinho, eu vou começar a ouvir esses meninões. É isso.

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