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O que assistir enquanto Sense8 não volta

30.8.15Eduardo Ferreira


Sense8 é a série que desde que teve sua estreia nessa Summer Season está aparecendo em todo lugar, sendo comentada por todos e apreciada pela grande maioria. E acho que, para quem já viu essa maravilha, podemos concordar que o principal elemento que torna essa série tão incrível é a conexão humana.

Essa coisa que nós sabemos que existe, mas que está sutilmente escondida no nosso dia a dia, nas nossas interações, nas nossas escolhas. 

Está tudo conectado, estamos todos conectados. 
I AM WE

Foi só numa madrugado qualquer que eu fui perceber que Sense8 não era a única e muito menos a primeira série a explorar algo assim. E, que eu já tinha visto séries que exploravam essas conexões.

Então, eu decidi fazer essa pequena lista de duas séries para você assistir enquanto a segunda temporada de Sense8 não chega.

São duas séries que exploram muito essa questão da conexão humana. Que destino não é só algo que tá acontecendo num segundo plano nas nossas vidas, mas algo tão importante quanto suas escolhas. Que existe uma força conectando tudo.


Touch é uma série de TV que teve sua estreia em 2012 e foi cancelada em 2013. Com apenas duas temporadas, a série nos convida a acompanhar a história de Martin Bohm. Um ex-jornalista que perdeu sua esposa para o atentado de 11 de setembro e precisa cuidar sozinho do seu filho Jake que não apenas tem autismo e uma aversão ao toque, como também nunca disse uma só palavra em toda sua vida.

Mas, Martin sabe que Jake não é um garoto qualquer e ele começa a se comunicar com o pai por meio de números e sequências que com o passar da série Martin percebe que tem um significado muito maior no equilíbrio do universo que qualquer um esperava.

Martin, então, começa uma jornada ao mesmo tempo tentando entender o filho e o ajudando na sua missão de manter o equilíbrio.

A série tem um dinâmica procedural, com casos semanais que são todos focados em Jake conseguir empenhar o papel de algo como o destino, fazendo com que pessoas se conectem e coisas aconteçam para que no final dê tudo certo.

Tim Kring, o criador da série, a descreve fundamentalmente sobre como nossas vidas tocam umas às outras.

Sete bilhões de pessoas em um planeta pequeno flutuando na vastidão do espaço. Sozinhas. Como fazermos sentido nisso é o grande mistério da nossa frágil existência.
Talvez ser solitário no universo é o que nos mantém unidos o que nos faz precisar do outro por motivos pequenos criando um entrelaçamento quântico de você de mim... de nós.
E se isso for verdade, vivemos em um mundo onde tudo é possível.


A série foi cancelada e não tem um final digno (tudo culpa do Kiefer Sutherland e do spin off de 24 horas), mas é um série incrível de ver mesmo sabendo que não tem um final.


Believe é uma série um pouco mais recente que Touch, que teve seu cancelamento injusto ainda na primeira temporada.

A série conta a história de Bo, uma órfã que nasceu com poderes inacreditáveis, mas que não consegue controlá-los. Por causa desses poderes Bo é constantemente perseguida por uma organização que quer ter o controle da garota para poder controlar seus poderes.

Do outro lado está Winter e sua organização pacifista que quer proteger Bo a todo custo e escolhe um ex-presidiário para fazer isso. A série tem uma dinâmica incrível entre Bo e o ex-presidiário Tate, e também funciona de forma procedural com casos semanais que se envolvem na trama original.

Enquanto Bo e Tate devem fugir, Bo está sempre tentando procurar colocar o universo em equilíbrio e ajudar pessoas que ela nunca viu na vida com seus problemas. Um outra série incrível sobre empatia e conexão humana que teve seu fim prematuro.


Believe tinha as estampas de Alfonso Cuarón e  Mark Friedman e o dedo podre do J.J. Abrams e é mais uma série para você ver enquanto espera pela segunda temporada de Sense8.

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2 comentários

  1. Sem sentido assistir algo que nao possui um final :/

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    1. Tenho que discordar com você. Afinal, é só o final que importa ou o caminho que levou até ele? É sem sentido assistir Caverna do Dragão?

      Afinal, o que que é ter um "final"?

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