Bonjour, mesdames et messieurs (e google tradutor)! O mês de agosto acabou de chegar (bonjour pra ele também!) e, com ele, mais uma viagem no nosso projeto literário (não conhece o Volta ao Mundo em 12 Livros? é só clicar aqui). O país do mês, você já sabe qual é. Talvez porque acompanhe nosso projeto avidamente pelo nosso grupo do facebook. Talvez porque o autor escolhido, Julio Verne, seja extremamente famoso. Ou talvez porque tenha um gif piscando ali na coluna literal do blog indicando o nome dele.

Seja como for, o importante é que você pegue seu passaporte e embarque com a gente rumo à França. Terra do bom vinho, da Monalisa, da torre Eiffel e dos apaixonados ;)

Situada na Europa Ocidental, a França é o terceiro maior país do continente (incluindo seus territórios conquistados em outras localidades, que são muitos, considerando que o império francês já foi o segundo maior do mundo). E não é só na questão territorial que ela mantém os números altos: a economia, influência mundial, desenvolvimento, educação, expectativa de vida… tudo parece ter níveis muito bons por lá. A OMS até já considerou o sistema de saúde público da França o melhor do mundo (não vou te julgar se você tiver uma inveja básica disso), além da nação de bandeira azul, branca e vermelha manter lugar de destaque entre as mais visitadas (em parte, por causa de Paris). Nem preciso falar que é um lugar incrivelmente bonito e cheio de história pra contar, né?

>> Cultura

Falar em França é falar em prestígio cultural. Não é à toa que ela abriga o museu mais famoso do mundo, o Louvre, lar da Monalisa, da Vênus de Milo e do quadro símbolo da Revolução Francesa, A Liberdade Guiando o Povo (um dos meus favoritos). O país é o berço de vários movimentos artísticos importantes, como o impressionismo e o rococó, e conseguiu desenvolver uma identidade artística própria, mesmo quando sua vizinha, a Itália, parecia dominar boa parte da Europa com a cultura renascentista.

Só vou deixar isso aqui porque hoje é meu aniversário e -

A grandiosidade parece ser uma característica intrínseca à arte francesa. Você sabia que, além da Torre Eiffel, a Estátua da Liberdade e o Cristo Redentor também tiveram um dedinho francês em sua construção? 

E não dá pra falar de França sem falar de comida. As iguarias francesas estão espalhadas ao redor do mundo todo, seja no croissant, nos vinhos Malbec e Chardonnay, nos queijos Camembert, Roquefort e Brie, no Ratatouille, no Crème brûlée (etc, etc, etc) ou, para os estômagos fortes, nos polêmicos escargots. 

>> Literatura francesa e autor do mês

Como se não já fosse influente o bastante em outras artes, a França também reina na literatura. Ela é, nada mais, nada menos, do que o país com mais ganhadores do Prêmio Nobel da Literatura. Um deles é Albert Camus, que nós lemos no projeto literário do ano passado, o Charlie’s Booklist, lembram?

O fato é que a literatura francesa é muito rica, e a gente sofreu pra decidir qual autor escolher pra esse mês. Pensamos em Antoine de Saint-Exupéry, mas O Pequeno Príncipe já parecia batido demais. O Albert Camus já foi lido, não dava pra repetir. Victor Hugo tinha livros muito extensos, seria difícil de lidar em um mês só. Foi aí que a Michelle surgiu o Julio Verne, o que parecia ser a escolha mais óbvia. Um dos autores mais traduzidos da história, com uma bibliografia de mais de cem obras, que revolucionou o modo de escrever sobre ficção científica e lugares exóticos, se tornando um ícone da cultura pop. Porque todo mundo conhece algo do Julio Verne, nem que seja por uma das várias adaptações cinematográficas (A Ilha Misteriosa com Josh Hutcherson, The Rock e Vanessa Hudgens!!!) ou por aquele capítulo das trigêmeas participando da volta ao mundo em 80 dias (divertidíssimo, aliás).

já quero ler, vai buscar um livro pra mim!!

Então fica aqui o convite pra você ir até a biblioteca mais próxima e escolher alguma obra do Julio! Se até na da minha cidade/vilarejo tem uma coleção completa dele*, a dificuldade de encontrar algum livro dele pra participar do projeto esse mês é praticamente nula. O único esforço que você terá é ler. Se é que isso pode ser chamado de esforço, né? 

(*curiosidade: o livro que eu peguei não é emprestado por ninguém há dez anos.)

Aproveitem a estadia na França!