Bem, quando se trata de videogame, você acaba caindo em um dos dois lados: o daqueles que acreditam que o videogame pode influenciar em atos violentos ou o daqueles que discordam disso. Na maioria das vezes, o primeiro grupo é formado dos que não jogam videogame e o segundo dos que jogam. E não é difícil ver choques entre esses dois grupos por aí. Basta algum atentado “anormal” na mídia que a culpa já é do videogame (e daí surge uma avalanche de gente discordando).
Tá, e o que o ConversaCult tem a ver com isso? Nessa semana esbarrei por alguns textos interessantes relacionados ao assunto, dignos de serem compartilhados.
O primeiro é um do Comunique-se, o título é "Noticiário sobre violência pode influenciar comportamento agressivo, diz especialista". Veja aqui.
É interessante como o texto deixa um pouco no ar, mas não dá muita impressão de que a violência nos jornais pode influenciar o comportamento agressivo. Inclusive, passa mais tempo mostrando argumentos contrários do que afirmando. “Tá, mas o que isso tem a ver com videogame?”. Porque, quando o videogame é o vilão, não acontece o mesmo.
E essa comparação entre quando o videogame e a imprensa sendo considerados culpados acontece no outro texto de hoje, de Arthur Protasio no Zona Digital.
“Outras mídias, como o cinema e a literatura, já passaram por inúmeras dificuldades e tempos de censura. Livros já foram queimados em praça pública e filmes eram editados e censurados durante a ditadura militar. As circunstâncias não são mais as mesmas, mas proibições judiciais mal fundamentadas, projetos de lei absurdos e notícias tendenciosas revelam que agora é a vez dos jogos.”
O nome do texto é “Games: Uma mídia de expressão” e o autor mostra um lado favorável dos jogos. Também é legal que fala de GTA de um modo que você, provavelmente, ainda não parou para ver. Veja aqui.
Então, por hoje é só.